O chefe adjunto de Pesquisa & Desenvolvimento da Embrapa Clima Temperado (Pelotas, RS), Jair Nachtigal, ao representar o presidente da Empresa, Maurício Lopes, acompanhado do pesquisador Carlos Roberto Martins, estiveram na solenidade de lançamento do Programa Estadual de Desenvolvimento da Pecanicultura (Pró-Pecã), que ocorreu no dia 25 de maio, no auditório do Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio, RS durante a 13ª Fenasul e 40ª Expoleite. O ato foi celebrado com a presença de representantes de entidades do setor e autoridades, o governador José Ivo Sartori e o secretário da Agricultura, Pecuária e Irrigação (Seapi), Ernani Polo. Na ocasião foi instalada a Câmara Setorial da Noz-Pecã, seguida por sua primeira reunião. O objetivo do Programa é aumentar a área cultivada e a produção de frutos de noz-pecã, gerando emprego e renda no meio rural e incentivando as agroindústrias de beneficiamento e fornecedores de equipamentos para essa cadeia produtiva no RS, o maior produtor de noz-pecã no país. No Estado, existem cerca de mil produtores que cultivam 3.500 hectares em diferentes regiões e, nos últimos dez anos, foram plantados mais de dois mil hectares de áreas novas. A Seapi pretende fazer um cadastro das áreas de produção a fim de elaborar um planejamento estratégico para os próximos 15 anos. A safra 2016/2017 está estimada em 2.500 toneladas de noz-pecã. O Programa Estadual conta com a parceria entre o Governo do Estado, produtores, indústrias, viveiristas, Embrapa, Emater/RS-Ascar, universidades e agentes financeiros. Primeira reunião da Câmara Setorial Após a solenidade, ocorreu a primeira reunião da Câmara Setorial da Noz-Pecã, na qual um assento é ocupado pela Embrapa. Essas reuniões, entre instituições, organizações, produtores, empresários e lideranças, serão realizadas para se discutir o caminho da cultura no Estado. Entre alguns objetivos foram elencadas metas para o Programa como: ofertar mudas de qualidade; identificar variedades; agregar todos os elos da cadeia produtiva; capacitar mais profissionais para assistência técnica; cadastrar viveiristas; ter maior inserção no ensino agrícola; realizar pesquisas aplicadas as condições do Estado; e promover eventos e intercâmbio para introdução de novas tecnologias. Segundo o pesquisador Carlos Roberto Martins, ao longo de 2016, foram realizadas diversas reuniões nas dependências da Unidade de pesquisas com atores locais na construção deste Programa Estadual. "Estamos motivados para condução de ações nesta ação junto aos parceiros, até pelo fato, de que temos um projeto de pesquisa que tem início neste ano, denominado Bases para produção sustentável de noz-pecã no Brasil", falou Carlos Martins. A próxima reunião da Câmara Setorial está marcada para 4 de julho.