Prédio irá abrigar seis áreas laboratoriais para aprimorar pesquisa em terras baixas. Inauguração está marcada para dia 2 de junho, com a presença de diretores da Empresa. Uma estrutura moderna e voltada a proposta multiusuária, com as exigências dos dias atuais, será inaugurada pela Embrapa, através da unidade de pesquisas em Pelotas, a Embrapa Clima Temperado, neste próximo dia 2 de junho, o Núcleo de Bioeficiência em Terras Baixas. O ato está marcado às 9h30, na Estação Experimental de Terras Baixas (Capão do Leão, RS) com as presenças dos diretores-executivos da Empresa, Ladislau Martin Neto, da pasta de Pesquisa & Desenvolvimento - representando o presidente Maurício Lopes - e da pasta de Transferência de Tecnologias, Waldyr Stumpf Júnior. O novo prédio irá abrigar diversos laboratórios, compartilhando e otimizando a estrutura e os recursos humanos entre as diferentes áreas da pesquisa. A nova estrutura irá englobar seis áreas: Entomologia, Fitopatologia, Herbologia, Fisiologia Vegetal, Melhoramento de Plantas e Sementes. De acordo com os pesquisadores envolvidos na concepção da proposta: "O projeto tomou proporções maiores do que pensamos numa primeira etapa. Pois, como enfrentávamos dificuldade em espaço adequado, e tínhamos recurso para investir numa estrutura maior, que pudesse englobar diversas áreas, estudamos e viabilizamos a instalação de um prédio que respeitasse as especificidades de cada área, resultando em um prédio setorizado, com a possibilidade de estudos mais aprimorados e eficientes para pesquisa agropecuária". "O laboratório de análise de sementes já realizava prestação de serviços à comunidade, e a partir de agora, continuará atendendo. No futuro, as outras áreas também poderão oferecer serviços", adiantou a pesquisadora Ana Paula Afonso, que faz parte da equipe de concepção do Núcleo. Todos os laboratoristas e pesquisadores usuários da nova estrutura terão uma capacitação de Boas Práticas de Laboratório – ISSO 17.025, garantindo o funcionamento do Núcleo de Bioeficiência. "Após a inauguração, a estrutura multiusuária estará apta a fazer os atendimentos a quem demandar", assegurou a pesquisadora. O prédio É um prédio com uma área total de 1.125,87 m², seis áreas específicas, com a presença de espaços de convivência e um projeto arquitetônio sustentável. "Há vários itens sustentáveis: telhado verde, que garante conforto térmico; aproveitamento de luz natural, por meio de refletores; e aproveitamento de água da chuva, que irriga não só o jardim, localizado ao longo do prédio, mas também as casas de vegetação, que estão situados ao redor do Núcleo", explicou Ana Paula. Os recursos O Núcleo de Bioeficiência em Terras Baixas teve obras com recursos totalmente da Embrapa, em duas etapas de execução. A primeira etapa, com custo orçado em torno de 929 mil reais foi iniciada em janeiro de 2014 e concluída em março de 2016. Já a segunda etapa da obra, teve um custo de R$ 2.648.082,71.