Julho/2012 - 5ª semana - Região Centro-Oeste/Sudeste e Região Sul

O plantio de florestas com fins comerciais pode servir como uma "poupança verde" para o pequeno produtor rural, pois, apesar de o retorno acontecer a partir de seis a oito anos após a implantação da cultura, o investimento pode valer a pena, pois o consumo de bens que tem matéria-prima de origem florestal é crescente. Além disso, em alguns casos, o plantio florestal chega a garantir um melhor retorno econômico do que o plantio de culturas anuais ou perenes.

No Brasil, as árvores mais utilizadas para plantios comerciais são o pínus e o eucalipto. No entanto, como qualquer empreendimento, é necessário planejar minuciosamente as diversas etapas de produção. Três questões são importantes no planejamento e delas dependem o custo de produção e o sucesso do empreendimento:

1. A finalidade do plantio, que pode ser para uso na própria propriedade rural ou para venda de matéria-prima para indústrias, como papel e celulose, construção civil e serrarias, por exemplo;
2. O clima e o solo da região, que são os fatores ambientais que interferem diretamente na escolha da espécie a ser plantada;
3. O conhecimento sobre a espécie, com informações sobre o seu comportamento e sobre os tratos culturais que exige.

A partir dessas informações e com as recomendações da Embrapa Florestas (Colombo-PR), o produtor pode pensar em como executar as diversas etapas do sistema de produção florestal: escolher mudas, preparar o solo, plantar e manter as plantas bem nutridas,  realizar podas e desbastes, colheita.

Os benefícios dessa tecnologia são inúmeros e vão desde a maior produtividade e a valorização da propriedade rural à exploração de um mercado crescente, com grande demanda por produtos de origem florestal, e aos benefícios ambientais, por diminuir a pressão sobre as florestas nativas.

Saiba mais sobre este assunto ouvindo o Prosa Rural desta semana, o programa de rádio da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - Embrapa, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. O programa conta com o apoio do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome.

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