30/05/11 |   Agricultura familiar

Prosa Rural - Criação de terneiras e novilhas de leite

Informe múltiplos e-mails separados por vírgula.

Maio/2011 - 5ª semana - Região Sul

Apresentar recomendações de manejo nos períodos pré-parto e pós-parto, destacando a importância do colostro e da alimentação no início da ruminação, além de medidas de manejo na cria de terneiras e na recria de novilhas. Este é o objetivo do Prosa Rural desta semana que tem a participação da pesquisadora da Embrapa Pecuária Sul (Bagé/RS), Renata Suñé.

Segundo a pesquisadora, a importância dos cuidados com a cria de terneiras e novilhas de leite se justifica pelo fato de ocorrerem nessa fase os maiores índices de mortalidade dos sistemas de produção de leite, que ainda oscilam no Brasil entre dez e vinte por cento. Esses indicadores se tornam um problema, já que aí estão as fêmeas que serão futuras produtoras de leite e que possibilitarão a realização de seleção dentro do rebanho.

Se o sistema apresenta altas taxas de mortalidade, a seleção dos animais fica prejudicada, pois haverá poucos animais para reposição, podendo-se descartar apenas os animais com problemas e os mais velhos, impossibilitando a escolha dos melhores dentro do rebanho para retenção na propriedade.

Entre os principais fatores relacionados à mortalidade na fase da cria estão a contaminação ambiental, a aglomeração dos animais e a presença de ventos em locais com alta umidade. Por isso, os cuidados com as crias começam quando as vacas estão prenhas. "No período pré-parto, o animal tem de ter um período de descanso para a produção e o armazenamento de colostro", explica Renata Suñé, lembrando que é no último terço de gestação que se dá o maior desenvolvimento do terneiro.

Com relação à terneira ou bezerra recém-nascida, a pesquisadora destaca a necessidade de ingestão do colostro nas primeiras horas de vida. "É preciso cuidar para que o animal nasça em um ambiente limpo e que tenha acesso ao colostro". De acordo com a entrevistada do Prosa Rural, a velocidade com que o animal irá se transformar em ruminante, e, assim, capaz de sobreviver de pastagem, dependente da alimentação que lhe é ofertada.

Por isso, o indicado é que o animal receba uma alimentação láctea, em torno de 10 a 15 por cento do seu peso vivo, e que, a partir da segunda semana de vida, lhe seja fornecido um alimento concentrado, com baixa fibra, além de um feno de boa qualidade.

Saiba mais sobre o tema desta semana, ouvindo o Prosa Rural, o programa de rádio da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - Embrapa, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, que conta com o apoio do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome.

 

Região Sul

 

Breno Lobato (MTb 9417 – MG)
Pecuária Sul

Contatos para a imprensa

Telefone: (53) 3240-4660

Mais informações sobre o tema
Serviço de Atendimento ao Cidadão (SAC)
www.embrapa.br/fale-conosco/sac/

Encontre mais notícias sobre:

2011