Prosa Rural - Poda programada de Café Conilon
Prosa Rural - Poda programada de Café Conilon
Abril/2011 - 1ª semana - Região Norte e Região Centro-Oeste/Sudeste
A poda programada do ciclo do café Conilon vem sendo recomendada há 15 anos pelo Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper) - instituição participante do Consórcio Pesquisa Café, executado pela Embrapa Café - e adotada pela maioria dos produtores de café capixabas. Essa tecnologia tem garantido a renovação regular do cafeeiro, cujas hastes e ramos após determinado número de colheitas se tornam envelhecidos e pouco produtivos. Este é o tema do Prosa Rural desta semana que tem a participação dos pesquisadores da Embrapa Café (Brasília/DF), Maria Amélia Gava Ferrão e Aymbiré Fonseca.
A poda programada do ciclo consiste na eliminação das hastes verticais e dos ramos horizontais improdutivos para que no lugar deles nasçam outros mais novos. Nesse processo, os ramos estiolados, de baixo vigor, e o excesso de brotações, também são eliminados.
Para a prática da poda é necessário uma padronização na condução das plantas. De acordo com Maria Amélia Ferrão, após o plantio e nos dois primeiros anos da lavoura, recomenda-se a desbrota, deixando um número de hastes verticais compatível com as tecnologias empregadas, em torno de 12 a 15 mil hastes/ha. Após a primeira, segunda e terceira colheitas, deve-se retirar os ramos horizontais que atingiram cerca de 70% da produção e os brotos novos.
"A poda das hastes verticais inicia-se somente a partir da terceira ou quarta colheita, eliminando-se de 50 a 75% das hastes menos produtivas da planta", esclarece a pesquisadora da Embrapa Café que atualmente trabalha no Incaper.
Segundo ela, paralelamente, deve-se eliminar os ramos horizontais e realizar a desbrota, deixando a quantidade de brotos novos para recompor a lavoura com o número de hastes recomendado. No ano seguinte, recomenda-se a eliminação do restante das hastes verticais velhas e a desbrota, obtendo-se assim uma lavoura revigorada.
Segundo ela, paralelamente, deve-se eliminar os ramos horizontais e realizar a desbrota, deixando a quantidade de brotos novos para recompor a lavoura com o número de hastes recomendado. No ano seguinte, recomenda-se a eliminação do restante das hastes verticais velhas e a desbrota, obtendo-se assim uma lavoura revigorada.
O procedimento é repetido nos anos seguintes. "Entre os benefícios da tecnologia estão o aumento da produtividade e da qualidade final do produto, maior facilidade para realização da desbrota e dos tratos culturais, maior uniformidade das floradas e da maturação dos frutos e melhoria no manejo de pragas e doenças", completa.
O Prosa Rural é o programa de rádio da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - Embrapa, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. O programa conta com o apoio do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome.
Região Norte
Região Centro-Oeste/Sudeste
Flávia Bessa
Embrapa Café
Contatos para a imprensa
flavia.bessa@embrapa.br
Telefone: (61) 3448–4566
Mais informações sobre o tema
Serviço de Atendimento ao Cidadão (SAC)
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