Meliponicultura na ilha do Combu
Meliponicultura na ilha do Combu
Cinco caixas de abelhas sem ferrão da espécie uruçu-amarela (Melipona flavolineata) foram instaladas na ilha do Combu, em Belém, no último sábado (7). A inciativa faz parte de um projeto dedicado à disseminação da meliponicultura e à educação ambiental.
As caixas foram dispostas na trilha que integra o cacaual da agricultora Izete Costa, a Dona Nena, já conhecida na região pelo chocolate artesanal que produz. Essas abelhas não polinizam o cacau, mas podem auxiliar a frutificação de outra importante fonte de renda na ilha. "Elas vão ajudar principalmente na polinização do açaí", afirmou Dona Nena.
Segundo o pesquisador Cristiano Menezes, o objetivo é capacitar a produtora nas técnicas de manejo das abelhas sem ferrão e demonstrar os resultados para os demais moradores da ilha, como forma de atraí-los para a atividade. Além da polinização de espécies frutíferas como o açaí, as abelhas uruçu-amarela produzem mel que pode ser explorado como fonte de renda.
Os próximos passos envolverão visitas para demonstrar as técnicas de alimentação artificial dos insetos. "Como nesta época do ano a produção de mel é reduzida em função da baixa quantidade de flores disponíveis, as abelhas necessitam de alimentação suplementar", explicou o pesquisador Cristiano Menezes. Com o fim do período de chuvas, as florações se intensificam e as abelhas voltam a produzir mel.
O projeto Meliponicultura & Educação é uma parceria da Embrapa Amazônia Oriental com a UFPA e conta com financiamento do CNPq.
Vinicius Soares Braga (MTb 12.416/RS)
Embrapa Amazônia Oriental
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