Sinal da Voz do Brasil põe Prosa Rural em evidência
Sinal da Voz do Brasil põe Prosa Rural em evidência
O alcance do Prosa Rural deu um salto significativo, a partir da parceria recém-firmada com a Rede Nacional de Rádio (RNR), que é um canal da Empresa Brasil de Comunicação (EBC). De meados de junho para cá, o programa de rádio da Embrapa, veiculado até então por cerca de 1800 rádios parceiras, passou a integrar mailing da RNR – o mesmo da Voz do Brasil – , que passa de 9000 emissoras. Com a iniciativa da RNR de propor essa parceria, o Prosa Rural – que ano a ano já vinha ampliando gradativamente a sua capilaridade, com o intuito de chegar a cobrir 5000 emissoras – extrapolou, de uma só vez, esse propósito.
Desse modo, além dos parceiros cadastrados pelo próprio Prosa Rural, que recebem em primeira mão a programação semanal, o programa agora é veiculado diariamente, de segunda a sexta-feira, duas vezes ao dia, pela grade da RNR, em sinal aberto, pelo satélite que transmite a Voz do Brasil. Assim como no portal da Embrapa, os programas passaram a estar disponíveis, também, no site da Rede Nacional de Rádio, http://redenacionalderadio.com.br.
A primeira transmissão do dia é feita pela RNR, às 14h; a segunda, por volta das 18h30, o horário nobre que antecede a Voz do Brasil. Como o sinal da RNR é aberto, em razão da obrigatoriedade da transmissão da Voz do Brasil, toda e qualquer emissora tem acesso ao Prosa Rural. Isso não significa que a veiculação seja simultânea. Elas podem gravá-lo e transmiti-lo no momento em que lhes convier. Ainda que o público alvo da RNR sejam as emissoras, ouvintes que possuam antena parabólica também captam esse sinal.
“Com essa parceria com a Rede Nacional de Rádio, a Embrapa amplia enormemente sua capacidade de chegar aos produtores em todo o Brasil”, constata o presidente da Embrapa, Maurício Lopes, ao enfatizar que “ganhamos a capacidade de disseminar, de forma muito rápida, muito eficiente, conhecimento científico e informações gerados e validados pela pesquisa”.
Para o presidente, esta é uma oportunidade de a Embrapa levar informação qualificada aos produtores do País, ajudando-os a fortalecer seus sistemas produtivos, a sustentabilidade de suas propriedades e sua inclusão nos mercados. “Objetivos esses”, conforme frisa, “muito importantes para a Empresa”.
Prestígio
Apesar de a RNR não ter condições de mensurar a quantidade de rádios que estejam veiculando o Prosa Rural, em razão de o sinal ser aberto, desde que o programa de rádio da Embrapa passou a fazer parte de sua grade, as emissoras comemoraram, conforme atesta a coordenadora da Rede Nacional de Rádio, Mirna Ledo.
“Eu digo que, teoricamente, todas as emissoras pegam o nosso conteúdo, porque precisam pegar a Voz do Brasil, que é obrigatória”, afirma a coordenadora. Obrigatoriedade à parte, ela prossegue: “desde que a gente começou a transmitir o Prosa Rural as emissoras comemoram, dando retorno, dizendo-se prestigiadas por poder contar com um conteúdo agropecuário regionalizado”.
Mirna conta que muitas dessas emissoras já tinham uma oferta grande de conteúdo agropecuário nacional ou mais genérico. Contudo, entre os diversos retornos recebidos de Norte a Sul do País, a partir da distribuição do Prosa Rural pela RNR, é comum ser repetido, com algumas variações, o que disse um ouvinte do Paraná: “Poxa, agora sim, vocês estão falando pra gente, estão falando do nosso tipo de agricultura, do nosso tipo de pecuária”.
Os retornos chegam por meio do WhatsApp (61) 9-9645-7037, utilizado como canal de comunicação entre o público e a RNR, pelo qual são disponibilizados, inclusive, links das novas edições do Prosa Rural, a pedido dos interessados. “Achei bacana que vocês citaram um exemplo que a gente tem aqui na região”, “gostei da pauta de hoje” são exemplos de postagens recebidas por esse canal de comunicação da RNR.
Em sintonia, a outra ponta também comemora, como se constata nas palavras de Selma Beltrão, gerente-geral da Unidade responsável pelo Prosa Rural - a Embrapa Informação Tecnológica: “para a Embrapa, essa parceria é uma verdadeira realização, pois é uma excelente oportunidade de a Empresa chegar ainda mais perto dos produtores de todos os municípios do País, e principalmente em horário nobre, porque o programa está entrando antes da Voz do Brasil. Isso, além de ser uma oportunidade para o Prosa Rural ampliar o número de rádios parceiras”.
Direcionamento
Para a coordenadora da RNR, a informação direcionada é muito mais fácil de ser emplacada. “E de fato vai para o ar, porque é o que interessa à população”, afirma, com a certeza, conforme diz, de que o Prosa Rural foi um presente para as emissoras de rádio do País, em especial para as emissoras pequenas, emissoras comunitárias e educativas, de cidades do interior, que formam a maior parte do público da RNR, e não contam com equipes para a produção de matérias de seu interesse.
“Então, passar a contar com um programa pronto, sonorizado, com conteúdo bom, com locução muito boa, na mão, para colocar no ar é, realmente, um grande presente”. Ela reporta que não somente o conteúdo, as informações e os serviços são elogiados: “chega muito elogio do formato, da voz, da descontração”. As trilhas do programa também são muito elogiadas, por darem, conforme retorno recebido, “a cara do rural para o meio da programação”.
Além disso, a coordenadora considera um fator positivo a duração do programa. A RNR oferece outros materiais, inclusive com temática rural. São materiais mais oficiais, segundo ela, provenientes de ministérios. “Mas, quando vem o Prosa, com 15 minutos de duração e com essa linguagem mais voltada para o ouvinte, é um sucesso para as emissoras e elas dão esse retorno para a gente: ‘eu já conto com o Prosa Rural para a minha grade, vocês não podem deixar de gerar’ ”.
Isso sem falar, que o sinal da RNR, por ser captado por antena parabólica, também chega diretamente aos ouvintes, sem o intermédio das emissoras, que são o público da RNR. Chega, assim, aos mais distantes rincões do País, às fronteiras e países vizinhos. Extrapola, inclusive, o alcance da Rádio Nacional da Amazônia (também parceira do Prosa Rural), além de cobrir localidades onde não há Internet, como Maués, no Amazonas, de onde um radialista, cuja emissora não possui telefone, ligou para a RNR, e quando lhe foi solicitado um e-mail para ser cadastrado, ele explicou que lá não há Internet, e que aquela ligação, feita do posto telefônico, ter sido completada, foi um acontecimento.
Mônica Silveira (682/05/34/DRT-DF)
Embrapa Informação Tecnológica
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