A Embrapa Milho e Sorgo recebe, hoje, 25 de março, representantes da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) de Roma e do Instituto de Investigação Agronômica (IIA) de Angola, África. Os visitantes participarão de reunião com a chefia da Unidade para conhecer os modelos de gestão e organização institucional utilizados pela Embrapa. De acordo com o coordenador de cooperação técnica da Secretaria de Relações Internacionais da Embrapa, Carlos Canesin, a delegação angolana participou em Brasília, entre os dias 16 a 20 de março, do "Workshop de elaboração preliminar da estratégia da inovação em agricultura e dos planos diretores" do "Projecto de Fortalecimento da Capacidade de Pesquisa e Inovação dos Institutos de Investigação Agronómica e Veterinária de Angola", coordenado pela Embrapa. E a visita à Embrapa Milho e Sorgo foi solicitada pela delegação porque eles consideram a Unidade um modelo para a reorganização dos institutos de pesquisa agrária de Angola. "Esta visita é mais uma oportunidade para estabelecer parcerias com o governo africano", ressaltou o Chefe-geral da Embrapa Milho e Sorgo, Antônio Álvaro Corsetti Purcino. Ele destacou os programas de pesquisa da Embrapa que já são realizados na África, as atividades de transferência de tecnologia e a instalação da biofábrica de Trichogramma. "O intercâmbio com os centros de pesquisa da Embrapa já propiciou a formação de um grupo de consultores que são essenciais para a elaboração dos projetos de pesquisa e de transferência de tecnologia", afirmou o economista da FAO-Roma, Francisco Dias Chimuco. O diretor geral do IAA, MPanzo Domingos, disse que a parceria com a Embrapa permitirá uma reorganização da pesquisa agrícola em Angola e criará oportunidades para minimizar as fragilidades das instituições agrícolas de seu país. "Para enfrentar estes desafios estamos trabalhando em parceria coma FAO e o governo. E assim poderemos apresentar projetos junto com a Embrapa para obter resultados significativos para o desenvolvimento da agricultura de Angola. Na parte da tarde, a delegação angolana conhecerá a infraestrutura de laboratórios da Unidade, os Campos Experimentais e os Sistemas de produção em Integração Lavoura-Pecuária Floresta.