Julho/2007 - 4ª semana - Região Norte

Para se alavancar a produção de leite na região Norte, é necessário formular um novo modelo sanitário para o sistema de produção que confira qualidade à matéria-prima produzida e renda para o produtor.

As doenças transmissíveis ao homem pelo consumo de produtos pecuários constituem um sério risco de saúde, assim como alto grau de perigo que oferecem os resíduos de defensivos, vacinas, antibióticos na rede alimentar resultantes de práticas de produção dos preceitos técnicos. Um alimento como o leite, de grande consumo pela população, salienta a pesquisadora da Embrapa Rondônia, Luciana Gatto, carece de maior atenção quanto à sua produção, distribuição e consumo, visando minimizar os perigos e riscos químicos, físicos e biológicos para a segurança alimentar, derivados de fatores como a higiene na obtenção e na industrialização da matéria-prima, a presença de contaminantes e resíduos químicos e físicos.

A Embrapa Rondônia dispõe de tecnologias e serviços para atender a cadeia produtiva do leite na região, principalmente no que se refere à obtenção do leite. Com conhecimentos para realizar um correto manejo sanitário do rebanho leiteiro, principalmente no que se refere ao controle da mastite bovina, o produtor evita perdas de produção e mantém a saúde de seus animais. Já as tecnologias para controle de carrapatos podem diminuir os custos de produção, uma vez que será necessário menor número de aplicações de carrapaticidas, o que gerará matéria-prima livre de contaminantes químicos, com melhor aceitação no mercado.

Esses cuidados buscam adequar os pequenos produtores de leite às novas exigências da legislação brasileira que trata especificamente de leite e de seus derivados, que passou por recente processo de modernização para acompanhar as tendência mundiais, tendo sempre como foco a abertura de novos mercados nacionais e internacionais.

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