Em Brasília (DF) o desafio dos participantes é desenvolver jogos eletrônicos e peças educacionais em suporte digital com foco na ciência para crianças e adolescentes Como aplicar conhecimentos técnicos em informática, programação e design, para criar jogos on-line (individuais ou coletivos) e aplicativos para tablets e smartphones voltados para crianças e adolescentes? Educar divertindo: esse é o desafio proposto para as equipes que se inscreverem para participarem, em Brasília (DF), do Hackathon Acadêmico Embrapa 2017. As soluções propostas devem promover a divulgação do conhecimento científico de forma lúdica e, ao mesmo tempo, educativa, em torno de temas relacionados à pesquisa agropecuária desenvolvida pela Embrapa. As inscrições do Hackathon Acadêmico 2017 estão abertas até 13 de setembro, pelo site: www.embrapa.br/hackathon. A organização da competição em Brasília está sendo coordenada pela Embrapa Informação Tecnológica, Unidade Descentralizada da empresa dedicada à divulgação científica, coordenadora de serviços, de projetos e de conteúdos focados nos mais diversos públicos. “Além das publicações infanto-juvenis que editamos, a Embrapa mantém conteúdos on-line, e outras iniciativas, como o projeto Embrapa & Escola, que são voltados para crianças e adolescentes com o propósito de mostrar que a ciência e a pesquisa agropecuária fazem parte do nosso cotidiano”, afirma Selma Beltrão, Gerente-geral da Unidade, ao explicar a escolha do tema para a realização do evento na capital federal. “Esperamos enriquecer o conteúdo do Espaço Criança do Portal Embrapa a partir dos resultados da competição”, completa, referindo-se à seção que pode ser conferida aqui. Integrante da equipe que ficou em 2º lugar no Hackathon realizado em 2016 pela empresa, o estudante de Sistemas de Informação da Faculdade Projeção, Hugo Bartolomeu Ferreira é, atualmente estagiário do Departamento de Tecnologia Informação (DTI) da Embrapa Sede, em Brasília. “Estávamos com uma vaga de estágio aberta e, logo depois da premiação, verificamos, entre os participantes, quem teria interesse em ocupar essa vaga para dar continuidade à ideia desenvolvida para a competição”, conta Kátia Staretz, integrante da equipe coordenadora da edição de 2016 do Hackathon que teve, como tema, Manejo Integrado de Pragas para a sustentabilidade dos agrossistemas. “Participar da competição trouxe pra mim uma nova visão da área, de outras habilidades que a gente precisa ter pra atuar como profissional. E, pessoalmente, o desafio colocou em evidência a minha própria capacidade como desenvolvedor de soluções tecnológicas”, afirma Hugo. “Você vai lá, coloca o seu conhecimento em prática e vê que você é capaz de desenvolver um aplicativo,” completa o estudante. Este ano, podem participar do concurso alunos e profissionais recém-formados, agrupados em equipes com estudantes do Ensino Médio, Técnico ou Superior, além de egressos formados há menos de três anos. Cada equipe pode ter no mínimo dois integrantes e no máximo cinco. Especialistas da Embrapa formam um time de "padrinhos" com a missão de acompanhar e apoiar os participantes, fornecendo informações da pesquisa agropecuária para subsidiar o desenvolvimento das soluções idealizadas e esclarecendo dúvidas durante a competição. O Hackathon Acadêmico 2017 – Brasília (DF) tem o patrocínio das empresas Hepta, Polisys Informática, DFTI e da Escola Saga. Outros cinco desafios O Hackathon Acadêmico 2017 é promovido pela Embrapa sob a coordenação do Departamento de Tecnologia da Informação (DTI) e, nesta edição, vai desafiar, em cinco estados brasileiros e no Distrito Federal, estudantes recém-formados a transformar os resultados e desafios da pesquisa agropecuária em produtos digitais a partir de diferentes temas. Além da Embrapa Informação Tecnológica (Brasília – DF), outras cinco Unidades Descentralizadas participam e apoiam a realização do Hackathon Acadêmico 2017. Cada uma delas promoverá um desafio de criação de soluções tecnológicas a partir de um tema: • Belém (PA) - Desafios para o açaí; • Boa Vista (RR) - Solução mobile para difusão de informações tecnológicas e de levantamento de demandas de pesquisa; • Recife (PE) - Soluções mobile para o estudo dos solos; • Seropédica (RJ) - Soluções mobile para produção sustentável com foco em atributos funcionais de plantas da Mata Atlântica e controle biológico conservativo; • Teresina (PI) - Feijão-caupi: manejo sustentável e mercado garantido. A primeira etapa do Hackathon será um encontro presencial, no dia 21 de setembro, a ser realizado em cada uma das cidades citadas acima. Nesse momento, as equipes conhecerão os padrinhos e terão uma visão geral sobre o tema do concurso de sua cidade. O desenvolvimento dos protótipos acontece até o dia 17 de outubro e o resultado final do Hackathon será divulgado no dia 19. Os produtos gerados podem ser aplicativos móveis, hardware, internet das coisas (IoT), peças educacionais ou jogos com foco na inovação tecnológica de interesse agropecuário. Edições anteriores do Hackathon Em 2016, a Embrapa também promoveu uma edição do Hackathon com universidades do Distrito Federal, com o desafio de aplicar os conhecimentos obtidos pelos estudantes em sala de aula para transformar as informações da pesquisa em softwares que auxiliassem técnicos e produtores na tomada de decisão sobre Manejo Integrado de Pragas (MIP). No mesmo ano, a Embrapa Informática Agropecuária promoveu a primeira edição do Hackathon Embrapa – Edição Campinas (SP), com foco no desenvolvimento de propostas de aplicativos móveis capazes de capturar, processar e/ou armazenar imagens digitais, visando apoiar o diagnóstico automático de doenças em cultivos agrícolas.