Demonstrações de manejo da BRS Estribo foram destaques na Expoagro Afubra
Demonstrações de manejo da BRS Estribo foram destaques na Expoagro Afubra
Para entender, de fato, uma recomendação técnica, nada melhor do que visualizar sua aplicação. Por isso o sucesso das diversas demonstrações de tecnologias trazidas ao público na Expoagro Afubra 2015, que aconteceu em Rio Pardo-RS, município localizado a cerca de 150 km de Porto Alegre. Considerada a maior feira para agricultores familiares do país, esta foi a 15ª edição do evento, que contabilizou a visita de 84 mil pessoas. Sucesso também foi o corredor de estandes da Embrapa e Emater, que apresentou várias alternativas de espécies forrageiras para produção no período de outono, com direito a vacas de leite pastejando ao fundo. Dispostas em parcelas separadas, as plantas foram implementadas há alguns meses na área de exposição, para que, na data do evento (24 a 26 de março) pudessem estar na condição adequada para apresentação aos produtores e visitantes.
Para demonstração, a Embrapa Pecuária Sul (de Bagé-RS) preparou na feira uma parcela da gramínea anual de verão capim-sudão BRS Estribo, além de levar amostras de sementes da cultivares recentemente lançadas de trevo-branco BRS-URS Entrevero, trevo-vesiculoso BRS Piquete e cornichão URB-BRS Posteiro. Estas são as três leguminosas que podem vir a ser utilizadas em consorciação com gramíneas de inverno. Além da unidade de pesquisa de Bagé, fizeram parte deste corredor de estandes a Embrapa Clima Temperado, a Embrapa Trigo, Embrapa Milho e Sorgo e a Emater-RS-Ascar, que buscaram juntas enfatizar a importância do planejamento forrageiro para o sucesso da propriedade, principalmente a familiar.
Para atender ao público do estande, estavam presentes da Embrapa Pecuária Sul a pesquisadora da área de manejo de pastagens Márcia Silveira e os analistas Viviane de Bem e Canto e Marco Antônio Karam Lucas. Segundo Lucas, um dos responsáveis pela implantação da parcela da forrageira capim-sudão BRS Estribo no local, a proposta do Centro de Pesquisa foi mostrar como deve ser feito o manejo correto dessa forrageira. "Pois além da importância de se ter uma cultivar de qualidade para plantar, é fundamental saber como se dá o manejo. Isso é determinante para o sucesso da utilização da forrageira", enfatiza Viviane. Por isso, o capim-sudão BRS Estribo foi mostrado em várias situações de manejo rotativo:
Em sistemas rotativos, o pastejo de ser realizado sempre que as plantas do capim-sudão BRS Estribo estiverem com altura de 50 a 60 centímetros.
O público pôde conferir linhas de capim-sudão cortadas em alturas distintas para mostrar práticas correntas e incorretas de manejo. No primeiro pastejo, os animais devem rebaixar a forrageira a 5 centímetros (a direita), para estimular o perfilhamento das plantas e, assim a produção de forragem. Nos demais pastejos, a altura do resíduo da pastagem deve ficar entre 10-15 cm (ao centro), com a finalidade de possibilitar que a rebrota produza uma planta forrageira com maior proporção de folhas. Deve-se evitar que no pós-pastejo a altura da pastagem esteja acima de 15 cm (à esquerda), pois, assim a planta na rebrota apresentará maiores proporções de colmos em relação as folhas e maior tempo para retorno ao pastejo. O resultado destas alturas de pastejo pode ser visualizado em outro local do estande.
Manuela Bergamim (MTb 1951/ES)
Embrapa Pecuária Sul
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