Reunião define data do próximo Agroecoindígena
Reunião define data do próximo Agroecoindígena
Foto: Nicoli Dichoff
Evento conta com o apoio da pesquisa para a promoção dos conhecimentos indígenas
A data da próxima edição do Agroecoindígena foi definida em uma reunião que contou com a participação de lideranças e representantes de comunidades indígenas de MS, Embrapa, Organização Caianas, IFMS, Agraer, UFMS e UEMS. Programado para acontecer de 14 a 16 de junho do próximo ano, o evento busca valorizar a cultura indígena e a agroecologia nas aldeias com o suporte da pesquisa e das instituições parceiras. Palestras, atividades para crianças, exposições, apresentações de trabalhos, oficinas, mesas redondas, vitrines e giros tecnológicos são algumas das ferramentas escolhidas para promover a difusão de saberes entre as populações.
“Garantia da soberania alimentar e a produção de alimentos saudáveis é a mensagem que queremos deixar para a sociedade no próximo evento”, diz Leosmar Antonio, coordenador da Organização Caianas e um dos organizadores do Agroecoindígena. Para o cacique Josué da Silva, da aldeia Babaçu/ Terra Indígena Cachoeirinha, promover a troca de conhecimentos é fundamental para aprimorar as atividades produtivas praticadas entre as gerações nas aldeias do estado. “Temos que nos preparar para oferecer oportunidades aos jovens”, afirma. Ele destaca a importância de ações como a proteção de nascentes para a manutenção da agricultura e da biodiversidade nos territórios indígenas.
De acordo com o chefe-geral da Embrapa Pantanal, Jorge Lara, a instituição de pesquisa irá oferecer suporte ao protagonismo indígena no evento em parceria com a Embrapa Agropecuária Oeste, apoiando a definição de metas para a agroecologia praticada nas aldeias. “É uma oportunidade para considerar o espaço rural além da agricultura”, diz Lara. Entre os temas abordados pelas atividades do próximo Agroecoindígena estão o fortalecimento cultural, utilização de terras indígenas, produção de artesanato e sua relação com a conservação da biodiversidade, agroecologia indígena e o trabalho dos agricultores das comunidades com sementes crioulas e tradicionais.
Nos próximos meses, as entidades envolvidas com a realização do Agroecoindígena deverão definir a programação para a edição de 2018, que terá foco na participação da comunidade, mas será aberta ao público em geral. A primeira edição do Agroecoindígena foi realizada no município de Miranda, MS, e contou com a participação de 26 comunidades, 9 municípios do estado e 6 etnias indígenas.
Nicoli Dichoff (Mtb 3252/SC)
Embrapa Pantanal
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