14/04/15 |   Transferência de Tecnologia  ILPF

Unidades de referência no apoio à transferência de tecnologias

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Foto: Joseani Antunes

Joseani Antunes - URT permite a visualização da tecnologia

URT permite a visualização da tecnologia

Uma das metodologias mais utilizadas pela Embrapa na transferência de tecnologias geradas pela pesquisa consiste na implantação de Unidades de Referência Tecnológica (URTs), verdadeiras vitrines no campo conduzidas junto com o produtor, sob orientação da assistência técnica. A entrega de sementes para a instalação de 40 URTs com forrageiras de inverno no Rio Grande do Sul foi realizada na Embrapa Trigo, no dia 06/04.

De acordo com o analista de transferência de tecnologia da Embrapa Trigo, Giovani Faé, a implantação de uma URT começa com a aproximação da pesquisa e da assistência técnica pública ou privada. "Discutimos com os parceiros desde a escolha dos materiais para cada região, a melhor localização das unidades e responsabilidades na condução das áreas", explica Faé. O próximo passo, segundo ele, é a qualificação dos técnicos, com palestras e discussões sobre as cultivares e manejo das URTs considerando as diferenças regionais nos sistemas de produção e as realidades culturais dos potenciais usuários. "A URT segue um protocolo na padronização de tamanho, manejo, cultivares, mas ao contrário de ser um modelo pré-formato é sim uma vitrine que serve de referência enquanto está adaptada às condições particulares do local onde está instalada. O objetivo é que o produtor sirva de elo na difusão da tecnologia", conclui Giovani Faé.

Para o Assistente Técnico Regional em Sistemas de Produção Animal na Emater/RS de Erechim, Valmir Dartora, a visualização da tecnologia no campo é fundamental para efetivar a adoção pelo produtor. "A URT permite ao produtor fazer comparações entre o que ele utiliza na propriedade e o que mais pode ser feito para otimizar a renda.  Permite que o produtor amplie a percepção das alternativas viáveis para sua situação particular de produção", afirma Dartora. Ele destaca que as URTs também multiplicam a transferência das tecnologias em ações de forma massal (dias de campo) e visitas individuais entre os produtores da região. "O formato de URT é uma excelente oportunidade de aproximação do extensionista com o produtor, avaliando juntos a usabilidade do que está sendo apresentado para as condições específicas daquele local. É a melhor forma de ampliar a difusão com maior possibilidade de adoção do conhecimento", diz Dartora.

No sistema educacional, como no caso do Instituto Educar (sede em Pontão, RS), a URT serve tanto para acrescentar novos conhecimentos da pesquisa aos professores, quanto para disseminar aos alunos tecnologias que podem ser aplicadas em casa: "Podemos mostrar, associando teoria e prática, como aproveitar tecnologias avançadas e reduzir custos nas propriedades familiares. É um diálogo entre professores e alunos que trará bons resultados", comenta a professora Cleia Pawlak.

Na ação de capacitação para instalação de URTs de inverno, realizada no dia 06/04, foram distribuídos 1.200 quilos de sementes para instalação de 40 URTs, no tamanho de 300 a 5 mil m², em 25 municípios nas regiões de Passo Fundo, Erechim, Santa Maria, Soledade, Frederico Westfalen, Bagé e Ijuí.

As cultivares destinam-se à alimentação animal, sendo cada kit composto por: trigo BRS Tarumã, aveia BRS Centauro, azevém BRS Ponteio e Winter Star, trevo branco BRS Entrevero e trevo vesiculoso BRS Piquete. A ação faz parte do projeto Integração Lavoura-pecuária e contou com a parceria da Emater/RS, Cooperativa Piá, Instituto Educar, Cetap e Rede Leite. Apoio PGW Sementes, Agropecuária Boqueirão, Sementes Cometa, Agrícola Relva e Sulpasto.

Joseani M. Antunes (9693 MTb/RS)
Embrapa Trigo

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