Ciência sobre rodas estreia no Shopping Sete Lagoas
Ciência sobre rodas estreia no Shopping Sete Lagoas
Entre os dias 26 e 29 de outubro, a Embrapa Milho e Sorgo promoveu a exposição do projeto “Ciência sobre rodas” no Shopping Sete Lagoas. Foram quase 2.500 pessoas que conheceram um pouco mais sobre o trabalho da Embrapa, degustaram a pipoca de sorgo e receberam a história em quadrinhos “Terra não é sujeira”.
A exposição contou com a apresentação de sete painéis técnicos sobre os temas: Agricultura de baixo carbono, Alimentos biofortificados, Conservação do solo e água, Controle biológico, Milho na alimentação humana, Sorgo na alimentação humana e O amanhã da agropecuária. Outro painel apresentou a história da Embrapa Milho e Sorgo e o projeto “Ciências sobre rodas”.
O “Ciências sobre rodas” é uma iniciativa da Embrapa Milho e Sorgo, financiada pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig). Tem como objetivo contribuir para a formação de crianças e adolescentes, com ações em espaços públicos e escolas, sobre a importância da ciência na produção de alimentos.
O projeto também possui ações com merendeiras de escolas públicas da microrregião de Sete Lagoas e visa ampliar o relacionamento da Embrapa com a comunidade na qual está inserida.
O chefe-geral da Embrapa Milho e Sorgo, Antônio Álvaro Corsetti Purcino, disse que o “Ciência sobre rodas” faz parte do esforço da Embrapa, em parceria com a Fapemig, para levar a ciência agropecuária a quem vive nas cidades. “A população urbana, hoje, já representa 85% do povo brasileiro. E são eles que têm que valorizar e dar suporte para o nosso trabalho e reconhecer que é a produção agropecuária que alimenta o Brasil, gera alimentos para a exportação e sustenta o Produto Interno Bruto (PIB) do País. Então é muito importante que todos e, principalmente, as crianças saibam de onde sai e onde são produzidos os alimentos. E conheçam as dificuldades e incertezas que os produtores enfrentam. Por isso, a Empresa também investe no programa Embrapa & Escola”.
Purcino ressaltou que muitas regiões passaram por um período longo de seca, e que não é fácil ser produtor nestas condições. “Nós temos que ter o suporte para eles. A história em quadrinhos “Terra não é sujeira” conta um pouco como é a vida do produtor e qual é o valor do território agrícola. E com a caminhonete vamos para outros locais para fazer a difusão das tecnologias da Embrapa”, disse.
Ele lembrou que há 40 anos a família brasileira gastava quase a metade do seu salário, da sua renda familiar, na compra de alimentos. Hoje, gasta um pouco mais de 10%. “Isto acontece porque o Brasil é um País de ponta e se destaca como pioneiro na pesquisa agropecuária e na inovação na produção de alimentos. Os altos índices de produtividade e a alta produção de alimentos, com a tecnologia que foi desenvolvida para os trópicos, permitem que a comida ainda seja barata no Brasil”, afirmou.
“Esta economia permite à família ter mais recurso para habitação, educação, saúde e lazer. E a redução do custo foi muito importante para diminuir as incertezas que havia quanto à alimentação. O Brasil era um País importador de alimentos. Hoje, é o terceiro maior exportador, e será cada vez mais o maior produtor de alimentos com sustentabilidade, sem degradar o meio ambiente e sem avançar sobre as áreas de florestas, de cerrado e de ambientes mais frágeis”, frisou.
Já o chefe-adjunto de administração da Embrapa, Jason de Oliveira Duarte, ressaltou que a Embrapa é uma Empresa que tem uma preocupação muito grande em fazer ciências e desenvolver tecnologias.
“Uma participação como essa, no Shopping Sete Lagoas, nos ajuda a mostrar para a sociedade local como é a ação da Embrapa, o que nós temos produzido aqui, perto deles, e como todos podem aproveitar de tudo aquilo que a Embrapa tem trabalhado para desenvolver. Esse é um dos projetos que são feitos para aproximar a ciência da sociedade. O “Ciência sobre rodas”, em especial, vai nos permitir levar o conhecimento para outros locais. Vamos começar por onde estamos, nossa cidade, e expandir a exposição a outros locais”, afirmou.
Trabalho em equipe
Para o sucesso do evento, o Núcleo de Comunicação Organizacional da Embrapa Milho e Sorgo contou com a colaboração de colegas de outros setores. Os painéis fotográ¬ficos, por exemplo, foram validados pela equipe da pesquisa. Para a montagem do estande e apoio no transporte, a participação da equipe do Setor de Máquinas e Veículos, especialmente de Carlos César Gomes, foi fundamental.
Na produção da pipoca de sorgo, a pesquisadora Valéria Queiróz, o laboratorista Rafael Miguel e os bolsistas da área deram toda a orientação para que os colegas Heliete Carneiro e Carlos Alberto da Silva, o Preto, pegassem no pesado e produzissem cerca de 12 quilos da pipoca para degustação.
Outro importante apoio recebido foi a visita ao estande. Muitos empregados com familiares, e até empregados aposentados, marcaram presença nos quatro dias de evento.
Sandra Brito (MG 06230 JP)
Embrapa Milho e Sorgo
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Telefone: (31) 3027-1223
Colaboração: Mônica Castro
Embrapa Milho e Sorgo
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