Seminário Expedição Safra-Brasília discute problemas e soluções para o cultivo protegido no DF
Seminário Expedição Safra-Brasília discute problemas e soluções para o cultivo protegido no DF
A Expedição Safra-Brasília 2017 deu mais um passo no caminho que vem sendo percorrido desde o seu início, em abril de 2017. Dessa vez, a etapa correspondeu à apresentação de resultados dos questionários aplicados a produtores de tomate e pimentão da região administrativa de Planaltina e sistematizados por meio de quadros, gráficos e tabelas expostos durante o seminário “Expedição Safra – Cultivo Protegido”, realizado no dia 23 de novembro último na Embrapa Hortaliças (Brasília, DF).
Coordenada pela Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural do Distrito Federal (Seagri) e com ações compartilhadas entre a Embrapa Hortaliças e Emater-DF, a Expedição Safra-Brasília 2017 tem entre suas linhas de atuação o dimensionamento da situação dos produtores que utilizam o cultivo protegido, a partir da identificação de problemas que vêm sendo acentuados no setor. E, segundo as percepções de agrônomos que participaram da coleta de dados e de sua tabulação, não houve grandes surpresas na avaliação dos resultados.
“Já tínhamos conhecimento das dificuldades dos produtores, mas o diagnóstico traçado a partir dos questionários nos permitiu nomear e elencar os pontos que reforçavam as vulnerabilidades do setor”, anota a supervisora de Prospecção e Avaliação de Tecnologias Flávia Clemente, que dividiu as atividades de coleta de dados com a agrônoma Débora Albernaz e com o assistente José Luiz Pereira, do lado da Embrapa Hortaliças.
A supervisora explica que o questionário demandou informações a partir da identificação das 127 propriedades visitadas e do uso das estruturas relativas à prática do cultivo protegido, comercialização, características de plantio e tratos culturais. Com base nas respostas obtidas, foi possível elencar as dificuldades vivenciadas pelos produtores e que resultam na diminuição do uso da tecnologia, com destaque para os custos de manutenção, onde “88% dos entrevistados apontaram o alto valor dos insumos, fator de desequilíbrio financeiro, agravado pela queda na produtividade do tomate e pimentão”.
Propostas
Os problemas identificados e elencados estimularam as discussões com vistas às alternativas de enfrentamento às adversidades no uso do cultivo protegido e, nesse quesito, algumas propostas foram formuladas, com destaque para a necessidade de maior articulação com os agentes promotores, direta ou indiretamente, de políticas públicas; categorização de temas por prioridade de ação em função do diagnóstico; e montagem de duas Unidades de Referência no Apoio à Transferência de Tecnologias (URTs).
Participaram do seminário Cristyanne Barbosa (Seagri), José Guilherme Leal, Carlos Banci e Márcio Andrade (Emater-DF), além de pesquisadores e analistas da Embrapa Hortaliças.
Anelise Macedo (MTB 2.749/DF)
Embrapa Hortaliças
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