Projeto Campo Futuro da Aquicultura levanta informações no Paraná
Projeto Campo Futuro da Aquicultura levanta informações no Paraná
Foto: Manoel Pedroza Filho
No Paraná, o viveiro escavado é um dos sistemas utlizados para cultivo de peixes
O Projeto Campo Futuro da Aquicultura, desenvolvido em conjunto pela Embrapa, pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (sistema CNA) e por outros parceiros, tem nesta semana mais uma série de painéis. Nas oportunidades, deverão ser levantados custos de produção de tilápia em três municípios paranaenses.
Na quarta, 13 de maio, o painel acontece em Londrina, no Norte do estado. E na quinta, 14, os painéis serão em Palotina e em Assis Chateaubriand, no Oeste paranaense. Além de levantar custos de produção, essa metodologia busca caracterizar o tipo de propriedade mais comum em cada região.
Os pesquisadores Andréa Pizarro, Roberto Valladão e Fabrício Rezende percorrerão as três cidades. Os painéis estão marcados para as respectivas sedes dos sindicatos rurais dos produtores de tilápia. Em Londrina, o sistema de cultivo em tanque-rede predomina e, nas duas outras cidades, é o viveiro escavado o sistema mais comum.
Projeto – O Campo Futuro da Aquicultura teve início em 2014, quando houve oito painéis em três regiões brasileiras. A primeira foi o Tocantins, onde aconteceram painéis em Palmas e em Almas. No Mato Grosso, houve painéis em Alta Floresta, em Sorriso e em Cuiabá. E na região do Lago de Itaparica, que fica entre os estados da Bahia e de Pernambuco, os painéis foram em Jatobá, Glória e Paulo Afonso. Até o momento, foram trabalhados o tambaqui e o pintado em viveiros escavados e a tilápia em tanque-rede.
Para 2015, a previsão é trabalhar, além do Paraná, em duas regiões: os estados do Ceará e do Rio Grande do Norte; e Rondônia. Para a primeira região, que deve ser visitada em julho, estão sendo programados três painéis sobre carcinicultura (criação de camarão) nas cidades cearenses de Aracati e Acaraú e em Mossoró-RN, além de um painel sobre tilápia em tanque-rede em Jaguaribara-CE, onde fica o Açude Castanhão.
Já para Rondônia, onde a equipe do projeto deve estar em outubro, estão programados dois painéis sobre peixes redondos (em Ariquemes e em Pimenta Bueno) e um sobre pirarucu, também em Ariquemes.
Clenio Araujo (6279/MG)
Embrapa Pesca e Aquicultura
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