Fiji busca maior intercâmbio em pesquisa agrícola
Fiji busca maior intercâmbio em pesquisa agrícola
No dia 1º de fevereiro a Embrapa Solos (Rio de Janeiro/RJ), recebeu a visita do embaixador de Fiji, Cama Tuiqilaquila Tuiloma. O representante da pequena ilha, localizada na Oceania, buscou saber mais sobre a pesquisa em solo feita pela Embrapa e seu impacto no crescimento da agricultura brasileira.
Filho de produtores rurais, Cama vê potencial agrícola para o seu país. “Temos solos muito parecidos com os brasileiros, uma terra vermelha”. O chefe de pesquisa e desenvolvimento da Embrapa Solos, Vinicius Benites, também presente na reunião, acredita que sejam latossolos, semelhantes aos do Cerrado. “São solos com boa estrutura, mas com falta de fósforo, por exemplo. Precisamos analisar essa terra para ter uma melhor definição do que fazer”.
A ilha é grande produtora de mandioca e taioba, o embaixador admira o trabalho da Embrapa e sonha em ter algo semelhante em Fiji. “Sofremos com a falta de cursos de pós-graduação em agricultura. Poderíamos imitar o bom exemplo do que a Embrapa fez nos anos 70 e financiar mestrados e doutorados de jovens profissionais em outras nações”.
O carvão, muito utilizado em Fiji, pode ser, ao lado, do aproveitamento de resíduos para produção de fertilizantes, uma maneira de utilizar o saber tradicional local. “Além disso, creio que é importante para o país se fortalecer em mapeamento de solo e investir em laboratórios de análise desta terra”, ressalta Ronaldo Pereira, pesquisador da Embrapa Solos.
Carlos Dias (20.395 MTb RJ)
Embrapa Solos
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