O diretor-presidente do Instituto Rio Grandense do Arroz (IRGA), Guinter Frantz, e o diretor Comercial, Tiago Sarmento Barata estiveram presentes na última quarta-feira, 1 de julho, na sede da Embrapa Arroz e Feijão (Santo Antônio de Goiás/GO) onde participaram de uma visita institucional à Unidade.

Os diretores do Irga foram recebidos pelo chefe-geral da Embrapa Arroz e Feijão, Flávio Breseghello, pelo chefe da área de Transferência de Tecnologia, Vitor Mondo, e pela equipe técnica da área de pesquisa e de transferência de tecnologia da Unidade. Na parte da manhã, Frantz e Barata conheceram a sede da Unidade, os laboratórios e os experimentos de arroz irrigado desenvolvidos na Fazenda Palmital mantido pela Empresa.

Criado como entidade pública em 1940 a instituição gaúcha é subordinada ao Governo do Estado do Rio Grande do Sul, por intermédio da Secretaria da Agricultura,  e tem como finalidade apoiar a pesquisa, o desenvolvimento tecnológico e experimental, a assistência técnica e a prestação de serviços técnicos na área de orizicultura, além de amparar e promover ações e serviços para a comunidade local e regional do país.

No início da tarde, os diretores participaram de uma apresentação institucional com as chefias da Unidade e, na sequência, foram realizadas discussões sobre temas distintos de pesquisa, consumo e mercado de arroz do Brasil e no mundo, qualidade de grãos que podem ganhar mercado externo, bem como, formas de organização e alternativas de produção, alinhadas com as indústrias.

"O consumo nacional de arroz é 100% brasileiro e o Irga nada é senão o trabalho dos produtores rurais. Isto é o que torna a instituição mais sólida e, neste ano, estamos trabalhando mais intensamente na definição de novos rumos no planejamento estratégico voltado ao produtor para daqui a quatro anos chegarmos à produtividade média no Rio Grande do Sul de 9 mil quilos de arroz irrigado/ha", destacou Frantz.

Para Flávio Braseghello a Embrapa está de portas abertas para atender às demandas da cadeia produtiva do arroz no Rio Grande do Sul e, também, nas questões levantadas pelo Irga e os produtores da região. O país tem potencial para consolidar o mercado de arroz e precisa ser cativado mais intensamente.  

Ainda com a presença dos pesquisadores da Embrapa de várias áreas, os representantes da autarquia gaúcha discutiram ações para a "Campanha da Valorização do Consumo de Arroz e Feijão". Na ocasião, as duas instituições planejam realizar o mapeamento de competências visando atender as linhas de pesquisas desenvolvidas no setor orizícola do Rio Grande do Sul.