28/06/18 |   Estudos socioeconômicos e ambientais  ILPF  Agricultura de Baixo Carbono

Embrapa participa de debate sobre redução do desmatamento ilegal na Comissão de Mudanças Climáticas

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Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado

Jefferson Rudy/Agência Senado - O pesquisador Celso Manzatto da Embrapa (2º da dir. para a esq.) , durante a reunião.

O pesquisador Celso Manzatto da Embrapa (2º da dir. para a esq.) , durante a reunião.

Um debate na Comissão Mista Permanente de Mudanças Climáticas do Congresso Nacional, ocorrido em 26 de junho, em Brasília, contou com especialistas de diversas instituições, visando discutir e propor soluções para reduzir o desmatamento ilegal, meios para melhorar o aproveitamento de áreas agricultáveis já abertas, além das ações do País para cumprir as metas de redução do desmatamento em áreas da Amazônia e do Cerrado. A reunião foi conduzida pelo senador Jorge Viana (PT-AC), que é o relator da comissão.

O pesquisador da Embrapa Meio Ambiente (Jaguariúna, SP) Celso Manzatto abriu sua participação no evento explicando que o desenvolvimento da produção agropecuária por meio de tecnologias mais sustentáveis, que vêm sendo adotadas ao longo dos anos, têm contribuído com a diminuição do desmatamento nessas áreas. Ele ainda apontou que ações de intensificação produtiva também contribuíram para esse propósito.
 
Já a diretora de Ciência do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (IPAM), Ane Alencar, lembrou que 73% das emissões nacionais são oriundas da área rural, pelo desmatamento ou pelo resultado das atividades. Em seu pronunciamento ela destacou que o setor agro é um importante ator na estratégica para o país cumprir sua meta de controle das emissões, visando contribuir com a diminuição do aquecimento global, no âmbito da Contribuição Nacionalmente Determinada (NDC) do Acordo de Paris.

Ela ainda ressaltou que é necessário um processo de modernização na abordagem para buscar o produtor rural que deseja levar adiante uma agenda moderna, focada no século 21, e acabar com o jogo de imputações. “A floresta precisa existir para fornecer os serviços ambientais essenciais à produção. Essa visão sistêmica é fundamental e a ela o setor agropecuário precisa se agarrar. ”

Além dos representantes da Embrapa e do IPAM, a reunião contou ainda com a participação do pesquisador do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) Cláudio Aparecido de Almeida; do coordenador geral de Fiscalização Ambiental do Ibama, Renê Oliveira; o coordenador de Mudanças Climáticas e Energia do World Wide Fund for Nature (WWF) no Brasil, André Nahur, e do assessor técnico da Comissão Nacional de Meio Ambiente da Confederação Nacional da Agricultura (CNA) João Carlos Dé Carli.

Ouça a entrevista na Rádio Senado.

 

Com informações da Rádio Senado e do Ipam.

Marcos Vicente (MTB 19.027/MG)
Embrapa Meio Ambiente

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