26/07/18 |   Estudos socioeconômicos e ambientais

IBGE apresenta resultados do Censo Agro 2017 em SE

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Foto: Saulo Coelho

Saulo Coelho - Rocha apresentou resultados no auditório da Embrapa

Rocha apresentou resultados no auditório da Embrapa

A Unidade Estadual do IBGE em Sergipe apresentou na manhã desta quinta (26) os resultados iniciais do Censo Agro 2017 para o estado. O Censo Agropecuário, Florestal e Aquícola 2017, principal e mais completa investigação estatística e territorial sobre a produção agropecuária do país, mobilizou milhares de pessoas desde a fase de seu planejamento, passando pela pesquisa em campo e chegando até a divulgação dos resultados.

O evento aconteceu no auditório da Embrapa Tabuleiros Costeiros, em Aracaju, e contou com a presença da equipe gestora do IBGE em Sergipe, chefes da Unidade da Embrapa e representantes de organizações ligadas ao desenvolvimento econômico e agropecuário do estado.

Abriram o encontro a coordenadora da Unidade Estadual do IBGE em Sergipe, Adriane Sacramento, o chefe-geral da Embrapa Tabuleiros Costeiros, Marcelo Fernandes, e o presidente da Associação de Engenheiros-Agrônomos de Sergipe (AEASE), Fernando Andrade.

O coordenador de Divulgação do IBGE em Sergipe, Vinícius Rocha, fez a apresentação dos resultados iniciais do censo, que teve a coleta de dados executada de outubro de 2017 a fevereiro de 2018. O período de referência para o estudo foi de 1º de outubro de 2016 a 30 de setembro de 2017.

Vinícius ressaltou que os resultados apresentados no encontro são de natureza preliminar. “As críticas dos dados coletados ainda não foram concluídas, de modo que as informações estão sujeitas a alterações”, reforçou.

Foram coletados dados de 93.333 estabelecimentos agropecuários em todo o estado. O estudo aponta que Sergipe é o sétimo estado com a maior área territorial ocupada por estabelecimentos de produção agropecuária – 66,4% da área total. Lagarto, no Centro Sul Sergipano, é o município com o maior número de estabelecimentos (6909), disparado à frente do segundo colocado, Poço Redondo, no Alto Sertão, com 4077.

Rocha destacou que os dados de utilização das terras são consistentes com o estudo ‘Contas físicas para cobertura e uso da terra (2012-2014)’, que o IBGE publicou no documento “Mudanças na cobertura da terra do Brasil 2010-2012-2014”. “Os dados também são muito próximos aos dados da Embrapa e da Nasa sobre a área de lavouras no Brasil. As áreas de lavouras ocupam cerca de 7,65% do território brasileiro”, apontou.

Os estabelecimentos com mais de 1.000 ha aumentaram a sua participação em área, passando de 45,0% da área total para 47,5% entre 2006 e 2017. Os estabelecimentos com 100 a 1.000ha, por sua vez, perderam participação (33,8% para 32,0%).

Os resultados preliminares mostram que a proporção de terras arrendadas no Brasil passou de 4,5% para 8,6%, enquanto as terras próprias passaram de 90,5% para 85,4%. As lavouras permanentes continuaram a perder área, enquanto lavouras temporárias, pastagens plantadas e matas tiveram ganhos em participação.

De acordo com os dados do IBGE, em 2006, Sergipe era o estado com maior percentual de estabelecimentos agropecuários cujo produtor era do sexo feminino (19,55%). Em 2017, apesar de alta no percentual, o estado passou para a sétima posição (com 22,55%), sendo ultrapassado por Pernambuco, Bahia, Amapá, Alagoas e Paraíba. O produtor ficou mais velho entre 2006 e 2017 em praticamente todo o Brasil.

Ao final da apresentação, Hellie Cásia Mansur, coordenadora do censo no estado, e Nelson Wellausen, responsável pela base territorial do IBGE, responderam perguntas do público presenta.

Saulo Coelho (MTb/SE 1065)
Embrapa Tabuleiros Costeiros

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