A 13 dias do início do Congresso Internacional do Leite 2015, lideranças políticas e empresariais, representantes de entidades ligadas ao agronegócio e convidados se reuniram no Palácio Piratini, sede do Governo do Rio Grande do Sul, para um café da manhã de lançamento da 13ª edição deste grande evento, que deverá atrair cerca de 1.500 participantes entre os dias 28 e 30 de julho, em Porto Alegre – RS. Na ocasião, o governador José Ivo Sartori exaltou a qualidade do leite produzido no estado, que hoje é o segundo maior produtor do Brasil. O secretário da Agricultura do RS, Ernani Polo, também fez referência à característica e citou: "As possibilidades de mercado estão se abrindo no mundo todo para os produtos gaúchos". Abordando os desafios para continuar o crescimento, Sartori convocou todas as cooperativas e instituições gaúchas a se unirem para construir a "nova realidade desejada" para o RS: "temos que fazer bem feito. Então precisamos de muito otimismo, determinação e coragem de fazer as mudanças". Paulo Martins, chefe-geral da Embrapa Gado de Leite e realizador do Congresso, ressaltou a importância das cooperativas para o fortalecimento do sistema produtivo. "Por isso, após o evento, nossos técnicos conhecerão propriedades gaúchas para ver a organização da atividade leiteira no estado". Falou ainda da capacidade de aumento de participação do setor leiteiro na economia: "Na soja, é possível agregar valor com produtos na proporção de um para 200. No leite, esta proporção está de um para dois. Imaginem a possibilidade que temos de fazer o leite ser cada vez mais fonte de emprego e renda", disse. Parceiro na realização do Congresso Internacional do Leite, o presidente do Instituto Gaúcho do Leite (IGL), Gilberto Piccinini, afirmou que o evento será um "divisor de águas" para a cadeia produtiva do leite gaúcha, já que "passa pelo número de produtores qualificados e apoio, tanto público quanto privado, superar os grandes desafios para que o estado possa ter cada vez mais importância". Dentre os temas previstos na programação, Piccinini destaca a discussão sobre gestão das propriedades e sucessão familiar.