A Embrapa Roraima realizou, no dia 22 de agosto, o II Workshop ‘Dinâmica do Uso da Terra em Mucajaí’ com o objetivo de divulgar os resultados alcançados pelo projeto GeoMucajaí em seus 4 anos de duração. Pioneiro no Estado, o projeto trabalhou na organização de informações existentes sobre o município, com uso de dados geoespaciais para realização de análises sobre aspectos ambientais, produção agropecuária e o uso e cobertura do solo. O evento aconteceu na Universidade Virtual de Roraima - UNIVIRR /Campus Mucajaí, e contou com a participação de representantes de entidades públicas, atores locais e autoridades municipais. Por meio das palestras ministradas pelos pesquisadores Haron Xaud e Maristela Xaud, os participantes puderam conhecer os dados econômicos da produção agropecuária do município, informações sobre a dinâmica de uso e cobertura do solo, desmatamento e incêndios florestais. A analista de Transferência de Tecnologia Liliane Gadelha também realizou apresentação, abordando a caracterização social de Mucajaí. “Conseguimos realizar um levantamento importante, que mostrou como tem sido o uso da terra em Mucajaí, bem como o processo de ocupação do município, com mapeamento e quantificação das atividades produtivas, áreas de expansão agrícola e áreas afetadas por eventos extremos. Tudo isso usando imagens de satélite e ferramentas de geoprocessamento”, explica a coordenadora do projeto, Maristela Xaud. De acordo com pesquisadora, as informações coletadas servirão para auxiliar nas tomadas de decisão, elaboração de políticas públicas e planejamento das ações municipais e estaduais, visando o desenvolvimento sustentável e a construção de cenários e tendências futuras para a localidade. Para o representando da Casa do Produtor de Mucajaí, o técnico Nemézio Guerreiro, os dados levantados e disponibilizados pelo projeto são de extrema relevância para o poder público, pesquisa e, principalmente, para o produtor. “Foi muito interessante conhecer mais afundo o nosso município e confesso que fiquei surpreso com algumas das informações passadas. Agora, temos um norte do que já foi feito e também do que precisa ser melhorado para o pleno desenvolvimento sustentável da agricultura de Mucajaí”, completa.