A primeira oficina do projeto Inclusão Geodigital e Gestão Territorial Sustentável (IGGTS) ocorreu entre os dias 17 e 21 de setembro, em Ouro Preto d’Oeste, RO. Liderado pelo pesquisador João Alfredo Mangabeira, o projeto visa desenvolver soluções tecnológicas de gestão territorial capazes de gerar índices de sustentabilidade para famílias, agricultores, lideranças e agentes multiplicadores do Bioma Amazônia, por meio de capacitação geodigital.

Neste primeiro encontro, Mangabeira apresentou a proposta da pesquisa para representantes de entidades estaduais de agricultura. Segundo o pesquisador, as oficinas iniciais do IGGTS são importantes para levar informação ao público-alvo; promover o diagnóstico e levantar indicadores econômicos, ambientais, sociais e de governança para estruturar uma plataforma geodigital on-line. No próximo ano, serão organizados cursos presenciais e a distância para alunos das Escolas Familias Agrícolas, extensionistas e técnicos de desenvolvimento rural.

As apresentações ocorreram para as instituições do estado de Rondônia: Embrapa Rondônia, Emater, Secretaria da Agricultura de Rondônia (SEAGRI) e Escola Família Agrícola (EFAs), cooperativas, sindicato rural e representantes da Associação Agroecológica de Rondônia (AAR). Além disso, também foram realizadas visitas em assentamentos agrícolas com sistemas de produção agroflorestais de base familiar e com enfoque agroecológico.

O projeto IGGTS tem a participação da Embrapa Informática Agropecuária, da Faculdade de Economia da USP, da Escola Politécnica da USP e do Instituto de Socioeconomia Solidária (ISES).

Projeto integrado

O Projeto integrado de produção e manejo sustentável do bioma Amazônia, da Embrapa/Fundo Amazônia está organizado em quatro portfólios. Ele visa captar doações para investimentos não-reembolsáveis em ações de prevenção, monitoramento e combate ao desmatamento, e de promoção da conservação e do uso sustentável das florestas no Bioma Amazônia. No Brasil, os recursos do fundo são geridos pelo BNDES e, na Embrapa, a gestão dos recursos destinados, que somam 30 milhões de reais, ficará a cargo da Fundação Eliseu Alves.