20/02/19 |   Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação  ILPF

Espaço apresenta estratégias de ILP e vitrine de forrageiras para o orizicultor

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Foto: Paulo Lanzetta

Paulo Lanzetta - Área foi implementada como diversificação à cultura do arroz e alternativa de renda para o produtor rural. Espaço de 1ha apresenta nove parcelas da coleção de forrageiras e instalação do sistema de ILP. Vitrine é diferencial na Abertura da Colheita e ficará permanente após encerramento do evento na base experimental da Embrapa.

Área foi implementada como diversificação à cultura do arroz e alternativa de renda para o produtor rural. Espaço de 1ha apresenta nove parcelas da coleção de forrageiras e instalação do sistema de ILP. Vitrine é diferencial na Abertura da Colheita e ficará permanente após encerramento do evento na base experimental da Embrapa.


Nesta 29° Abertura Oficial da Colheita do Arroz, que abriu ao público, nesta quarta-feira (20/02), os visitantes vão conferir no Espaço Embrapa a área de Integração Lavoura-Pecuária (ILP) e a vitrine de forrageiras de verão para a região, um diferencial da Abertura da Colheita, realizada pela Embrapa, que sedia o evento pela primeira vez. O objetivo do espaço de um hectare é apresentar mais uma alternativa de diversificação e rotação com a cultura do arroz e  suprir o problema do vazio forrageiro. O espaço está sendo apresentado durante os três dias do evento, no formato de visita guiada, às caravanas de visitantes vindos dos diversos municípios do Estado.

Na parte da tarde, das 13h30 às 17h30, os pesquisadores e técnicos estiveram apresentando aos visitantes as características dessas variedades e maneira mais correta de manejar o solo para evitar o encharcamento. Para o técnico da transferência de tecnologias da Embrapa Sérgio Bender, o espaço vem qualificar a proposta da feira que é a diversificação. “A proposta é dar visibilidade para várias tecnologias desenvolvidas pela Embrapa, que podem ser utilizadas como opções para que o produtor possa fazer a melhor escolha para a sua propriedade. E com essas alternativas, ele melhora a matriz produtiva e diversifica a sua atividade, com rentabilidade financeira”, argumenta Bender.

Este espaço denominado de Coleção de Plantas Forrageiras e ILP conta com nove vitrines tecnológicas desenvolvidas por Unidades de pesquisa da Empresa. Nele são demonstradas o cultivo de forrageiras, a cargo da Embrapa Gado de Leite (Juiz de Fora,MG) ao apresentar o Capim Elefante BRS Capiaçu, mais indicado para silagem, e o Capim Elefante Anão BRS Kurumi, mais indicado para pastejo. A Embrapa Gado de Corte (Campo Grande, MS) trouxe as populações derivadas da espécie Panicum maximum, o Capim BRS Zuri, BRS Quênia, BRS Tamani, materiais se adaptam bem as condições da região Sul, mesmo sendo de regiões tropicais, e também a cultivar de Brachiaria  BRS Ibyporã, hibrido que apresenta elevado grau de resistência à cigarrinha da cana do gênero Mahanarva.  “Ela apresenta boa produtividade e manejo relativamente fácil, boa qualidade também em termos de nutrição de plantas e é uma excelente opção para pastagem perene”, complementa Bender.  A Embrapa Milho e Sorgo (Sete Lagoas, MG) apresentou as características e o potencial produtivo dos materiais  de Sorgo BRS 658, cultivar  indicada para silagem e o Milheto BRS 1503. A Embrapa Pecuária Sul (Bagé,RS) completou o roteiro com a demonstração do Capim Sudão BRS Estribo, material que se adapta muito bem a região sul.

Fábio Lima é veterinário, em Pelotas,RS, participou do roteiro e conta que foi uma possibilidade de aprender ao conhecer novos materiais e aproveitar para transmitir aos produtores o conhecimento adquirido neste Espaço da Embrapa.

Espaço de ILP

Dentro do Espaço Embrapa, onde foi mostrada a coleção de plantas forrageiras há uma área dedicada à Integração Lavoura-Pecuária (ILP), que mostrou uma opção para áreas não cultivadas, que podem ser realizadas no campo com o propósito de aumentar a renda do produtor.

Esse espaço alternativo ao orizicultor contou com a pastagem de capim sudão e animais da raça Jersey da Embrapa, voltada à pecuária leiteira. A área destinada à soja apresentou a BRS 6203 RR, cultivar produtiva e adaptada às terras baixas, indicando a possibilidade de cultivá-la, se for feito um manejo adequado de solo. Neste local, o sistema utilizado foi a tecnologia dos camalhões de base estreita e larga, que permitem que a planta consiga se desenvolver sem dificuldades.

A vitrine guiada estará à disposição dos visitantes e curiosos até o último dia do evento, sexta-feira, dia 22/02, nas lavouras demonstrativas da Estação Experimental Terras Baixas, durante a Abertura da Colheita. O evento é uma realização da Embrapa Clima Temperado em conjunto com a Federação das Associações de Arrozeiros do RS (Federarroz). Esta base física da Embrapa fica localizada em Capão do Leão/RS.

 

 

Colaboração de Thais Boa Nova
Embrapa Clima Temperado

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