11/08/15 |   Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação

Embrapa Clima Temperado recebe visita do diretor-executivo de P&D

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Foto: Paulo Lanzetta

Paulo Lanzetta - Unidade de pesquisas em Pelotas possui uma área experimental voltada a trabalhos com agroecologia e produção orgânica. A Unidade desenvolve 202 planos de ação de pesquisa em diferentes áreas.

Unidade de pesquisas em Pelotas possui uma área experimental voltada a trabalhos com agroecologia e produção orgânica. A Unidade desenvolve 202 planos de ação de pesquisa em diferentes áreas.

 
Ladislau Neto fez visita, celebrou 22 anos de atuação da Unidade e experimentou tecnologias desenvolvidas pela pesquisa. Esta é a segunda vez que ele vem a Pelotas. 
 
Nesta segunda e terça-feira, 10 e 11 de agosto, a Embrapa Clima Temperado (Pelotas/RS) recebeu a visita do diretor-executivo de Pesquisa e Desenvolvimento da Embrapa, Ladislau Neto, que realizou uma visitação técnica ao centro de pesquisa por motivo da celebração de 22 anos e também pela sua participação na programação do IX Congresso Brasileiro do Arroz Irrigado, que acontece desta terça-feira até sexta-feira (14), em Pelotas. O diretor havia cumprido agenda de trabalho em março de 2013.
 
Na segunda-feira, 10, à tarde, Ladislau Neto reuniu-se com o grupo gestor da Unidade e percorreu alguns locais na própria sede da Embrapa Clima Temperado como as casas de vegetação com mudas de cana-de-açúcar adaptadas ao Sul e a produção de morangos fora do solo. Reconheceu a aquisição de novas câmaras de crescimento de plantas, a infraestrutura do Laboratório de Azeites e do Núcleo de Alimentos. No encerramento do dia, ele fez um passeio pela Estação Experimental Cascata, uma das bases físicas da Unidade, localizada na Cascata, a qual se dedica ao estudo de trabalhos na área da Agroecologia e Produção Orgânica. 
 
O início da terça-feira, 11,  foi marcada por um café da manhã entre os empregados e o grupo gestor da Unidade e o diretor de P&D. O significado foi comemorar a passagem dos 22 anos da sede da Embrapa Clima Temperado. Logo após, no auditório Ailton Raseira, o chefe-geral, Clenio Pillon realizou a posse do Comitê Assessor Interno (CAI) - um colegiado, eleito pelos próprios pares internos, que funciona como interlocutor entre a gestão e os empregados para melhor eficiência das atividades - e a apresentação do evento PD&I em Debate, que acontece de 6 a 8 de outubro, em busca de um melhor planejamento e interação dos empregados da Embrapa Clima Temperado.
 
O diretor-executivo fez uma apresentação institucional sobre as ações gerais da Diretoria Executiva, abordando  as ações mais relevantes como a aliança para inovação agropecuária, inauguração do novo Banco Genético da Embrapa Recursos Genéticos - o terceiro maior do mundo - a revitalização do Departamento de Pesquisa e Desenvolvimento (DPD), a gestão de portfólios e arranjos, melhorias de processos gerenciais, a execução do projeto especial  Plano Diretor de Tecnologia da Informação e a criação da Anater. Além disso, falou dos cenários futuros da humanidade, na qual os dez maiores desafios perpassam pela pesquisa agrícola.
 
"O agro é o positivo neste momento de instabilidade econômica no país. Ele está puxando o desenvolvimento. Cada vez mais estão surgindo oportunidades para o agro", falou.  A fala teve também um tom de comemoração pelo trabalho da Unidade de pesquisas durante os  seus 22 anos, e segundo o diretor-executivo Ladislau Neto, a Embrapa Clima Temperado vem trabalhando de uma maneira diferenciada ao dar  como um dos exemplos de trabalhos alinhados com a inovação agropecuária, o melhoramento genético de cana-de-açúcar adaptadas ao sul do Brasil.  "A Unidade já vem trabalhando forte, mas precisa se alinhar cada vez mais as multi-funções da Agricultura, as tendências para as novas oportunidades de uso de aplicativos e serviços", comentou.  Ele reafirmou a necessidade que todas as Unidades trabalhem em nome da Embrapa, sem particularizar as ações  como oriundas dos diferentes centros de pesquisa. 
 
Ladislau Neto compactuou com Clenio Pillon sobre a necessidade de sinergia entre o grupo de trabalho, visão de otimismo e manutenção de parcerias públicas e privadas.  "Este é um ano de ajustes, de muitos desafios, mas é um ano de muito trabalho, por isso a nossa agenda reflete a diversidade desses compromissos e a diversidade da agricultura da região", destacou Pillon. 
 
De acordo com a Chefia Geral a Unidade de pesquisas possui atualmente 39 projetos de pesquisa aprovados no Sistema Embrapa Gestão (SEG) - são cerca de 89% de aprovação - sendo 202 planos de ação, 17 comitês gestores em arranjos e cinco comitês gestores em portfólios. "Somos a Unidade em maior número de projetos no SEG", confirmou Pillon. 
 
Na ocasião, participaram de um fórum, para discussão aberta de temas diversos sobre a Empresa, todos os empregados e seus representantes: o presidente do CAI, Luiz Fernando Wolf, o presidente da Fundação de Apoio Edmundo Gastal (Fapeg), Apes Perera, o presidente do Sinpaf local, Julio Bica, o presidente da Associação dos Empregados da Embrapa (AEE), Cláudio Loy.
 
Rodada de Tecnologias
 
Foi organizado pela Área de Transferência de Tecnologias um ambiente com nichos tecnológicos para visualização e degustação de tecnologias desenvolvidas pela Unidade de pesquisas para visitação do diretor-executivo de P&DI, Ladislau Neto, ao final de sua agenda de trabalho, na manhã desta terça-feira. Os espaços mostraram produtos da fruticultura (morangos in natura, geleias e sucos de pêssegos e frutas nativas), armadilhas de captura de insetos para demonstrar o Sistema de Alerta  para Monitoramento de pragas e doenças da fruticultura;  grãos com as cultivares de feijão BRS Expedito, de arroz da cultivar BRS Pampa, arroz Cachinho e o lançamento da BRS AG ( direcionada à alimentação animal e uso para produção de etanol). Um dos diferencias neste espaço foi a possibilidade de experimentar  a cerveja a base de arroz.
 
Outros pontos trataram de fontes alternativas de nutrientes agrominerais como insumos alternativos, através do uso da água de xisto e substratos oriundos de tratamento da água.  Foi mostrado também ao diretor-executivo os produtos que fazem parte da rede de produtores que integram o Arranjo Produtivo Local - APL Alimentos; as cultivares de cana-de-açúcar adaptadas ao sul do país, com a degustação de caldinho de cana e pé-de-moleque com melado de cana;  cultivares de forrageiras como a BRS Resteveiro, BRS Kurumi e BRS Ponteio como parte do planejamento forrageiro e a produção leiteira, voltado a criação da raça jersey. Foi servido aos participantes arroz de leite.
 
Ainda, houve outros nichos que elucidaram os estudos com avicultura colonial, apicultura, meliponicultura e polinização, hortaliças (batata, batata-doce, mandioca, amendoim e abóboras). O destaque neste espaço ficou por conta de hortaliças não-convencionais como a taioba, taro, yacon e mangarito que podem ser acrescentadas na dieta humana.
 
Os últimos espaços apresentaram as plantas bioativas, os insumos para fitoproteção e a prática da minhocultura - uso do húmus líquido e o húmus líquido aerado como fertilizantes orgânicos. 
 

Cristiane Betemps (MTb 7418-RS)
Embrapa Clima Temperado

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