Sindag quer apoiar novos projetos para minimizar deriva na aplicação aérea de defensivos
Sindag quer apoiar novos projetos para minimizar deriva na aplicação aérea de defensivos
Em reunião com presidente da Embrapa, dirigentes do Sindicato solicitaram demandas de pesquisa e se prontificaram para articular parcerias para financiamento de projetos
O novo presidente do Sindicato Nacional das Empresas de Aviação Agrícola (Sindag), Thiago Magalhães Silva, reuniu-se nesta quinta-feira, dia 11 de julho, em Brasília-DF, com o presidente da Embrapa, Sebastião Barbosa. O objetivo do encontro foi discutir novas demandas de pesquisa e parcerias para dar continuidade a projetos em andamento e a participação da Empresa no Congresso de Aviação Agrícola do Brasil 2019, que será realizado no final do mês em Sertãozinho-SP - o evento já é considerado o maior do mundo na área.
Thiago, que assumiu a presidência do Sindag recentemente, elogiou os resultados já alcançados com o projeto Desenvolvimento da aplicação aérea de agrotóxicos como estratégia de controle de pragas agrícolas de interesse nacional, liderado pelo pesquisador Paulo Cruvinel, da Embrapa Instrumentação (São Carlos-SP) e ressaltou que o setor necessita muito da atuação da Empresa na geração de novos conhecimentos e novas soluções tecnológicas relacionados à aplicação de defensivos.
"Queremos apoiar projetos mais amplos, que consolidem melhor uma rede nacional de pesquisa e que tenham continuidade na programação da Embrapa", explicou Magalhães, se colocando à disposição para articular e trazer grandes parceiros da iniciativa privada para as novas ações que foram feitas. A Embrapa mantém um acordo de cooperação técnica com o Sindag desde 2008, que foi renovado há dois anos.
As demandas de pesquisa do Sindicato foram focadas em três prioridades: soluções de inovação para minimização de deriva (desvio de rota de uma aeronave causado por ventos ou correntes); soluções para controle de principais pragas para as culturas de algodão, arroz, milho e soja; e projetos de inovação em metrologia e processos de controle dos equipamentos de aplicação de defensivos agrícolas (químicos ou biodefensivos) para o controle de pragas visando agregação de qualidade.
"Essas demandas estão todas relacionadas a aspectos de segurança, que claramente interessam e vão ao encontro das prioridades da nossa programação e atuação", esclareceu Sebastião Barbosa, ressaltando que defensivos e bioinseticidas são insumos indispensáveis para a agricultura brasileira, mas que precisam ser utilizados de forma racional e segura. Ele indicou que os dirigentes do Sindag procurassem diretamente as chefias da Embrapa Instrumentação e da Embrapa Meio Ambiente, além da Embrapa Clima Temperado, com a qual o Sindicato também tem atuação direta, para iniciar as tratativas de novas parcerias.
Thiago também pediu colaboração da Embrapa para criação de instruções normativas para o uso de aplicação de defensivos e bioinseticidas por meio de drones.
Clique aqui para acessar fotos da reunião com o Sindag.
Robinson Cipriano (MTb 1727/88-DF)
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