Senar-RS e Embrapa promovem evento sobre combate do capim-annoni em Dom Pedrito
Senar-RS e Embrapa promovem evento sobre combate do capim-annoni em Dom Pedrito
Foto: Manuela Bergamim
Método que recupera áreas de pastagens degradadas será apresentado durante o evento
Curso e palestra são gratuitos e acontecem no dia 22 de julho
Na próxima segunda-feira, dia 22 de julho, o Senar-RS e a Embrapa Pecuária Sul promovem o evento Capim-Annoni - Tolerância ZERO em Dom Pedrito. A planta invasora que desvaloriza o campo e prejudica o crescimento do gado vem causando prejuízos aos gaúchos há anos. Para auxiliar os produtores no seu combate, será realizado um minicurso sobre a Metodologia Mirapasto (Método Integrado de Recuperação de Pastagens) e uma palestra sobre o tema no Parque de Exposições Juventino Corrêa de Moura (av. Rio Branco, 80).
O curso, que acontece das 13h30 às 17h30, abordará o histórico do capim-annoni, os danos econômicos e ambientais, como manter o campo limpo, construção da fertilidade do solo, assim como uma introdução sobre espécies forrageiras e o ajuste da carga animal. O evento será seguido pela palestra Capim-Annoni - Tolerância ZERO, com início marcado para 19h. Na ocasião, além da metodologia Mirapasto para recuperar pastagens degradadas, serão abordados os resultados dela no campo, sua rentabilidade e eficiência.
As inscrições são gratuitas e podem ser feitas no local do evento. A atividade tem o apoio da Grazmec e do Sindicato Rural de Dom Pedrito. No mês de junho, cerca de 500 produtores receberam orientações sobre o assunto em seminários nos municípios de Pelotas, Bagé, Rosário do Sul, Uruguaiana e Itaqui.
Sobre o capim-annoni
Vindo da África, o capim-annoni encontrou condições propícias para sua proliferação no Rio Grande do Sul. A planta compromete a produtividade no campo, pois causa desgaste na dentição dos animais e, por ser uma planta mais fibrosa e menos nutritiva, o ganho de peso é mais lento. Aprender a identificar o capim-annoni é o primeiro passo para o combate. A planta costuma entrar pela porteira da propriedade, onde há o trânsito de animais ou de veículos, crescendo em áreas em que o solo está descoberto. Surge de forma tímida, mas pega carona na sola do sapato, na pata dos animais ou no pneu dos veículos e, a partir daí, se espalha pela propriedade. Cultivar uma boa pastagem é essencial para prevenir a reinfestação. O cuidado deve ser permanente, já que as sementes podem sobreviver no solo por muito tempo depois que a planta foi retirada.
Alessandra Bergmann (Assessora de Comunicação)
Senar/RS
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Felipe Rosa (14406/RS)
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Mais informações sobre o tema
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