Expedição possibilita conhecimento sobre biomas da América do Sul
Expedição possibilita conhecimento sobre biomas da América do Sul
Aprender e explorar os diversos biomas existentes no Brasil e na América do Sul. Esse é o objetivo da expedição que trouxe ao Acre acadêmicos de graduação em Engenharia Florestal de diversas instituições brasileiras para participarem do seminário sobre “Manejo Florestal de Precisão na Amazônia”, realizado na Embrapa Acre, nos dias 23 e 24 de julho.
A 11 ª edição da expedição Brasil Norte-Sul conta com alunos da Universidade Federal do Paraná (UFPR), Universidade Federal do Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), Universidade Estadual Paulista (Unesp), Universidade Federal de Lavras (Ufla), Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc), Universidade Estadual do Centro Oeste (Unicentro), Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) e Universidade de Brasília (UnB).
A programação organizada pela Embrapa e coordenada pelo analista Daniel Papa, contou com palestras e painéis com apresentações de trabalhos. Os temas abordados sobre pesquisa, monitoramento e mapeamento com o uso de drones em áreas de floresta serviram para ampliar o conhecimento e promover debates entre os participantes. Além da Unidade, os acadêmicos também realizaram uma visita ao Seringal Cachoeira, em Xapuri.
A expedição é um projeto do Laboratório de Abastecimento e Mecanização Florestal (Lamec) do Departamento de Engenharia e Tecnologia Florestal da UFPR. Como a quantidade de vagas é limitada, normalmente, os estudantes conseguem participar uma única vez dela. Com diversos destinos programados para serem conhecidos, os viajantes têm a oportunidade de vivenciar experiências ao conhecer ambientes e culturas distintas.
Intercâmbio cultural
A importância de conhecer cenários diferentes é uma maneira de ampliar os conhecimentos adquiridos pelos integrantes. De acordo com Mariá Kampa, graduada em Engenharia Florestal pela Unicentro, a experiência possibilita colocar em prática o que é ensinado e aprendido durante a graduação. “Conhecemos outros biomas, outras culturas, outras realidades”.
Para Hillana Siqueira, estudante de Engenharia Florestal na UFPR, a viagem mostra uma ideia de como é o cenário florestal brasileiro em sua totalidade, assim como influencia nas relações interpessoais. “Além da experiência em sala de aula, acabamos fazendo novas amizades, conhecendo novos lugares. E passar por todas essas regiões faz com que também tenhamos uma agregação cultural”, conta.
As visitas realizadas às empresas parceiras e a interação com diversos profissionais aconteceram de formas variadas. Com idas aos campos ou palestras, os acadêmicos tiveram oportunidade de ter contato a mais com as áreas de estudos. “Sempre há esse intercâmbio com profissionais que estão atuando, de fato, na área que estão pesquisando ou trabalhando. Então, saímos de uma realidade e chegamos a outras que nos dão insights diferentes e que podem contribuir para nossa formação”, pontua Rogério Rodrigues, estudante de Engenharia Florestal na UFRRJ.
Além de agregar conhecimentos, a visita anual é uma oportunidade para a Unidade apresentar seus principais resultados de pesquisas e fortalecer a parceria com as instituições participantes. “É uma satisfação para a empresa poder contribuir com a programação da agenda da expedição, ao longo de todos esses anos, e levar o nome da Instituição a um grupo de pessoas interessadas no estudo científico da área florestal”, afirma Daniel Papa.
Para o analista, a Embrapa tem o papel de compartilhar o conhecimento gerado e desenvolvido pelas pesquisas ao público em geral. O interesse, a curiosidade e a participação da turma que compõe a excursão motiva o repasse de informações. “A troca de conhecimento entre pesquisadores e estudantes é um termômetro do nível técnico que estamos desenvolvendo por aqui. É sempre gratificante recebê-los e estamos trabalhando para apresentar novidades na próxima visita”, diz.
O crescimento adquirido, durante a jornada, pode ser aplicado tanto no desenvolvimento pessoal quanto no profissional. Segundo Renato Robert, professor da UFPR e coordenador da expedição desde 2008, não há como atuar ou praticar somente dentro da sala de aula. Por isso, a proximidade com a floresta possibilita ao profissional melhorar suas habilidades, seja em qual âmbito for. “Os laboratórios de testes e ensaios também são importantes, mas aqueles em que realmente se aproxima mais da realidade da floresta trazem para os estudantes um crescimento, não só profissional, mas pessoal muito forte”, declara.
A perspectiva para as próximas viagens se voltam para destinos fora do Brasil, mas com a finalidade de realizar o mesmo que está sendo executado aqui. “A intenção é fazer uma volta pela Alemanha, Áustria, Eslovênia, de repente conseguir ir até a França. Tentar fazer na Europa o que está sendo realizado aqui na América do Sul. E isso só tem a acrescentar benefícios a todos que podem participar”, finaliza o coordenador.
A viagem começou no dia 8 de julho e Curitiba (PR) foi o local de encontro dos estudantes. Com a primeira parada na Argentina, eles puderam conhecer algumas empresas e instituições que pesquisam e trabalham as temáticas estudadas. Antes da parada no Acre, o roteiro da viagem incluiu também os estados do Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Rondônia e será finalizada no Peru.
Fabiano Estanislau (Mtb 453/AC)
Embrapa Acre
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Colaboração Pâmela Celina
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