Capacitação aborda técnicas para aumentar a produção de frutas no Acre
Capacitação aborda técnicas para aumentar a produção de frutas no Acre
Extensionistas que prestam serviços em assentamentos rurais do Acre participam de curso sobre fruticultura, realizado pela Embrapa e Instituto Nacional de Reforma Agrária (Incra), no período de 17 a 21 de agosto. A capacitação acontece no auditório da Secretaria de Agropecuária- Seap e aborda os sistemas de produção de abacaxi, maracujá e citros.
Além dessas temáticas, também serão apresentadas alternativas para o controle de pragas e doenças que prejudicam a produção dessas frutíferas. Segundo o pesquisador Romeu Andrade, a fruticultura é uma atividade agrícola que gera emprego e renda, desempenhando importante função social e ambiental, principalmente quando se faz consórcio de espécies exóticas e nativas. "É fundamental trabalhar com técnicos da extensão rural porque esses profissionais são os disseminadores de tecnologias utilizadas para aumento da produtividade", explica.
O curso faz parte do contrato de cooperação técnica firmado entre Incra e Embrapa, em março de 2014. O objetivo é capacitar extensionistas que atuam em empresas contratadas pelo Incra para prestar assistência técnica em projetos de assentamento, ou seja, levar conhecimento para os agricultores.
Esse é o primeiro módulo da capacitação. Os participantes assistem a aulas teóricas no auditório da Seap e participam de visitas a experimentos da Embrapa, implantados em propriedades rurais, onde são desenvolvidas pesquisas relacionadas à produção do abacaxi, maracujá e citros.
Importância Econômica
De acordo com a publicação intitulada "Diagnóstico da potencialidade da fruticultura no Acre", lançada pela Embrapa, a atividade é promissora no estado porque as condições de clima e solo são propícias ao cultivo de fruteiras nativas ou exóticas. As espécies frutíferas mais plantadas no estado foram a banana, citros, abacaxi, mamão, coco e maracujá. A produção de frutas no Acre se concentra nos municípios de Acrelândia, Porto Acre, Rio Branco, Tarauacá e Plácido de Castro.
"Embora a fruticultura ainda participe pouco na geração de receitas do estado, a tendência é que a área plantada aumente e a atividade amplie sua participação na economia acreana. Ações como esse curso são a base inicial para o processo", explica Romeu Andrade.
Priscila Viudes (Mtb 030/MS)
Embrapa Acre
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