Cultura do algodão no Semiárido é tema de dia de campo no Ceará
21/11/19
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Transferência de Tecnologia
Cultura do algodão no Semiárido é tema de dia de campo no Ceará
Foto: Alexandre Oliveira
O evento, voltado para agricultores, técnicos e estudantes da área de agronomia abordará as diversas etapas do cultivo da fibra
A cultura do algodão no Semiárido é tema de dia de campo nesta sexta-feira (22), às 7h30, na Estação Experimental da Embrapa Algodão, em Barbalha, no Cariri cearense. O evento, voltado para agricultores, técnicos e estudantes da área de agronomia abordará as diversas etapas do cultivo da fibra. Serão realizadas palestras sobre a importância econômica do algodão, ecofisiologia da planta, plantio e manejo cultural, pragas e doenças, aplicação de defensivos, colheita e armazenamento e vazio sanitário, além da demonstração de máquinas agrícolas.
O pesquisador da Embrapa Algodão Fábio Aquino de Albuquerque explica que conscientizar os produtores sobre a importância do vazio sanitário é um dos principais objetivos do evento. O vazio sanitário é um período que varia de 60 a 90 dias, quando é proibido ter algodão no campo. Essa é a estratégia mais importante para o manejo do bicudo do algodoeiro, principal praga da cultura, que se não for controlada adequadamente pode inviabilizar o cultivo do algodão.
“O vazio sanitário deve ser rigoroso e não permitir plantas hospedeiras. Os bicudos remanescentes dos plantios no final da safra migram para refúgios, onde procuram se alimentar de pólen de outras espécies. Como o inseto não consegue se reproduzir sem ingerir pólen de algodoeiro, uma parte significativa da população migrante morre, reduzindo a pressão da praga na safra seguinte”, afirma o pesquisador.
Curso teórico e prático
Para reforçar esses conceitos e capacitar os produtores e agentes envolvidos no cultivo do algodão no Ceará, durante esta semana também está sendo realizado um curso teórico e prático. A programação conta com palestras sobre Plantio e manejo cultural, Manejo de pragas e vazio sanitário, Legislação de sementes, Assistência Técnica, Portaria sobre o vazio sanitário, Financiamento para a cultura e apresentação do Programa de modernização da cultura de algodão no estado do Ceará.
O pesquisador da Embrapa Algodão Fábio Aquino de Albuquerque explica que conscientizar os produtores sobre a importância do vazio sanitário é um dos principais objetivos do evento. O vazio sanitário é um período que varia de 60 a 90 dias, quando é proibido ter algodão no campo. Essa é a estratégia mais importante para o manejo do bicudo do algodoeiro, principal praga da cultura, que se não for controlada adequadamente pode inviabilizar o cultivo do algodão.
“O vazio sanitário deve ser rigoroso e não permitir plantas hospedeiras. Os bicudos remanescentes dos plantios no final da safra migram para refúgios, onde procuram se alimentar de pólen de outras espécies. Como o inseto não consegue se reproduzir sem ingerir pólen de algodoeiro, uma parte significativa da população migrante morre, reduzindo a pressão da praga na safra seguinte”, afirma o pesquisador.
Curso teórico e prático
Para reforçar esses conceitos e capacitar os produtores e agentes envolvidos no cultivo do algodão no Ceará, durante esta semana também está sendo realizado um curso teórico e prático. A programação conta com palestras sobre Plantio e manejo cultural, Manejo de pragas e vazio sanitário, Legislação de sementes, Assistência Técnica, Portaria sobre o vazio sanitário, Financiamento para a cultura e apresentação do Programa de modernização da cultura de algodão no estado do Ceará.
Edna Santos (MTb 1700 CE)
Embrapa Algodão
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