Possibilidades de parceria em pesquisa são apresentadas ao setor produtivo em Belém
Possibilidades de parceria em pesquisa são apresentadas ao setor produtivo em Belém
“Uma empresa não precisa ter um departamento de pesquisa para desenvolver um produto. A Embrapa pode cumprir esse papel.” Assim o chefe-adjunto de Transferência de Tecnologia da Embrapa Amazônia Oriental, Bruno Giovany, resumiu as possibilidades de parceria entre o centro de pesquisa e a iniciativa privada, em reunião com os dirigentes da Federação das Indústrias do Estado do Pará (Fiepa) e da Federação da Agricultura e Pecuária do Pará (Faepa) nessa quinta-feira (16), na sede da representação dos industriais, em Belém.
No encontro, o gestor apresentou a escala TRL (Technology Readiness Level), ferramenta com a qual a Embrapa avalia o nível de maturidade de uma tecnologia. Dividida em nove etapas, a escala inicia pela concepção de ideias e termina na fase de exploração comercial de um produto ou serviço. “A Embrapa atua até o penúltimo nível, quando a tecnologia é testada e qualificada. A etapa de venda do ativo é entregue à sociedade”, explicou Bruno.
Segundo ele, parceiros podem se juntar à Embrapa em qualquer fase da TRL, mas o mais comum é a colaboração a partir das fases que envolvem a testagem do que foi gerado em laboratório. “A tecnologia criada em um ambiente controlado precisa da comprovação que pode ser produzida em escala com segurança e estabilidade”, disse. Como exemplo de ativos tecnológicos que podem ser gerados em parceria, Bruno citou cultivares, raças, processos industriais ou agropecuários, máquinas, softwares, entre outros.
Também presente no encontro, o chefe-geral da Embrapa Amazônia Oriental, Adriano Venturieri, fez referência às possibilidades de aproveitar a riqueza em biodiversidade da região para geração de novos produtos. “O leite de búfala pode ser ingrediente para outros tipos de queijos, por exemplo. O tradicional do Marajó seguirá existindo, mas outros tantos podem ser desenvolvidos com ingredientes locais”, afirmou.
Para o presidente da Fiepa, José Conrado Santos, o setor industrial já tem consciência de onde pode atuar com competitividade para agregar valor. Ele manifestou a intenção de aproximar os filiados com o centro de pesquisa. “Vamos programar uma visita de investidores à Embrapa para incentivar propostas de parcerias”, concluiu.
Vinicuis Soares Braga (MTb 12.416/RS)
Embrapa Amazônia Oriental
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