Mostrar como a ciência tem sido fundamental para o aprimoramento da produção de alimentos no mundo, as inovações tecnológicas que tornaram o Brasil um dos principais produtores mundiais, garantindo segurança alimentar e nutricional para boa parte do planeta. A interface importante entre alimentos e saúde. Os territórios brasileiros como espaço de produção de alimentos tradicionais de inúmeras populações pelo interior do Brasil, com potencial econômico a ser explorado e desenvolvido de modo sustentável. Esses são alguns temas com que a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) poderia contribuir durante a realização do festival Pint of Science, que vai ocorrer nos dias 11, 12 e 13 de maio. Essa foi a pauta de uma reunião ocorrida nesta terça-feira, 03, na Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas (UNCISAL), no bairro do Trapiche da Barra, em Maceió. Ricardo Elesbão, chefe-adjunto de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação da Embrapa Alimentos e Territórios, fez uma rápida explanação sobre a missão do centro de pesquisa, instalado recentemente. “A Embrapa tem interesse em participar da organização do evento da programação local. Podemos mobilizar também alguns parceiros estratégicos, como o SEBRAE por exemplo”, afirma Elesbão. Klaysa Ramos, supervisora de Pesquisa da Pró-reitoria de Pesquisa e Pós-graduação da UNCISAL e coordenadora da comissão organizadora do Pint of Science em Alagoas, diz que já foi iniciado o trabalho de contatar e definir os bares e restaurantes interessados em acolher o festival. Nossa intenção é que o evento envolva a maior diversidade possível de cientistas”, disse. Participaram também da reunião, Joceline Costa de Almeida, supervisora de Extensão e Heloiza Maria Mangueira Barros, assessora técnica da instituição. Brindando o avanço científico O Pint of Science acontece pela primeira vez em Maceió. Os idealizadores consideram que é um festival mundial que leva a discussão científica para bares e cafés. Segundo Klaysa, é uma inciativa para mobilizar e engajar a população. O festival começou na Inglaterra, em 2012, e hoje, já é realizado em mais de 20 países. Esse ano deve ocorrer em 180 cidades de todas as regiões brasileiras. Em Alagoas, o evento vai contar com o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Alagoas (Fapeal). Para Ricardo Elesbão, o festival tem, pelo menos, duas importâncias bastantes nítidas: difundir e defender o trabalho quase silencioso dos cientistas, em diversas áreas do conhecimento, e promover, de maneira descontraída, a popularização do conhecimento científico desenvolvido nas universidades e nos centros de pesquisas públicos e privados. “É uma iniciativa muito importante de alfabetização científica da população”, define.