O desafio Inovagrãos é uma parceria da Universidade de Passo Fundo (UPF) e da Embrapa Trigo, com o apoio do SebraeRS, que vai identificar ideias inovadoras que buscam promover maior eficiência na produção de grãos. O lançamento do evento, que acontece no mês de setembro, foi realizado durante a Expodireto Cotrijal 2020. De acordo com os organizadores, a evento nasce da ideia de que, na última década, o desenvolvimento de novas tecnologias tem levado diferentes soluções ao agronegócio e, especialmente, ao produtor. “O Inovagrãos será uma competição nacional de ideias, conectando tecnologia, inovação e agronegócio. Nosso principal objetivo é atrair competidores que representem o mercado do empreendedorismo ou startups que tenham ótimas ideias”, conta o analista de TI da Embrapa Trigo Diego Patrício. Segundo o coordenador da rede Conecta UPF Giezi Schneider, o evento buscará ideias inovadoras pela seleção de modelos de negócios, produtos, processos ou serviços que fomentem o uso da tecnologia e inteligência artificial no agro. As soluções apresentadas podem fazer uso de técnicas como smart farms, robótica, agricultura de precisão, IoT, inteligência artificial, aplicativos, técnicas de melhoramento, biotecnologia e nanotecnologia, entre outras áreas que estejam inseridas nas áreas de interesse do desafio. O Inovagrãos acontecerá nos dias 10 e 11 de setembro, no Campus I da UPF, em Passo Fundo, RS. O edital para a submissão das propostas deverá abrir no mês de maio. Todas as propostas serão avaliadas por uma banca formada por profissionais das áreas de TI, agronomia e empreendedorismo, que deverão indicar as 10 finalistas que serão apresentadas durante o evento. Além de uma premiação em dinheiro, as empresas terão como principal reconhecimento, a possibilidade de tornar sua ideia uma realidade. “Nossa ideia é envolver grandes empresas que vão ajudar a financiar o evento e depois vão ajudar a dar continuidade nas negociações para que essas soluções não fiquem só no campo das ideias e se transformem em soluções práticas que vão a campo mesmo”, explicou Giezi Schneider. Colaboração Camila Guedes Assessoria de Imprensa da UPF