04/09/15 |   Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação

Embrapa lança resultados da pesquisa em Esteio/RS

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Foto: Paulo Lanzetta

Paulo Lanzetta - Seis tecnologias foram lançadas e quatro convênios assinados na tarde de quinta-feira (3), durante a 38ª Expointer

Seis tecnologias foram lançadas e quatro convênios assinados na tarde de quinta-feira (3), durante a 38ª Expointer

A Embrapa lançou seis novas tecnologias em solenidade realizada na tarde de ontem (3), na Casa de Tecnologia da Embrapa, durante a 38ª edição da Expointer, em Esteio/RS. Dentre os lançamentos, estiveram o Abatedouro Móvel, um conjunto de softwares voltados à temática florestal, uma publicação com invenções da agricultura familiar, um método para recuperação de pastagens degradadas, um processo para gestão da fruticultura e uma ferramenta para tratamento de resíduos de agrotóxicos na produção agrícola. Além disso, foram assinados quatro convênios com instituições parceiras. A atividade contou com a presença do diretor-executivo de Transferência de Tecnologia da Embrapa, Waldyr Stumpf Junior – no ato representando o diretor-presidente da Instituição, Maurício Lopes.
 
Confira fotos no Flickr oficial da Embrapa.
 
Segundo Stumpf, a solenidade apresentou apenas uma pequena parte de tudo aquilo que a Embrapa fez e faz com e para a sociedade brasileira e gaúcha. "Essa não é uma prestação de contas, mas é mostrar um pouco daquilo que a Embrapa faz em todo o território nacional", afirmou. O diretor-executivo ainda frisou a abrangência da atuação da Instituição, não só no território nacional, mas também internacionalmente, mediante cooperação científica com Ásia, América do Norte e Europa. E destacou a diversidade trabalhada pelas 46 Unidades de pesquisa atuantes em todo o país. "É a única instituição do planeta que trabalha com essa dimensão e com essa diversidade que a Embrapa trabalha. E é essa diversidade que nos faz diferentes e que faz o Brasil ser um país tão grande e tão rico" completou.
 
Além disso, Waldyr reforçou a importância das parcerias para realização da pesquisa agropecuária. "Pesquisa não se faz sozinha, não se faz só com pesquisadores. Pesquisa se faz com a parceria com instituições, com agricultores, com as associações, com as cooperativas. Enfim, com todo esse grande conjunto que compõe a sociedade brasileira, que compõe principalmente os arranjos produtivos e as cadeias produtivas que estão vinculadas à produção de alimentos no Brasil", finalizou.
 
Estiveram presentes na cerimônia diversas autoridades, como o superintendente Federal de Agricultura do Estado, Roberto Schroeder; o secretário da Agricultura e da Pesca de Santa Catarina, Moacir Sopelsa; e o secretário de Segurança Pública do Rio Grande do Sul, Wantuir Jacini. Também compareceram os chefes-gerais das Unidades da Embrapa com tecnologias lançadas e convênios assinados, como o chefe-geral da Embrapa Clima Temperado (Pelotas, RS), Clenio Pillon; da Embrapa Florestas, Edson Iede; da Embrapa Pecuária Sul (Bagé, RS), Alexandre Varella; da Embrapa Suínos e Aves (Concórdia, SC), Janice Zanella; da Embrapa Trigo (Passo Fundo, PF), Sérgio Dotto; e da Embrapa Uva e Vinho (Bento Gonçalves, RS), Mauro Zanús.
 
Convênios
Dentre os convênios assinados, um foi entre a Embrapa Clima Temperado, Sindicato da Indústria de Laticínios e Produtos Derivados do Estado do Rio Grande do Sul (Sindilat) e Cooperativa Sul Riograndense de Laticínios (Cosulati) para avaliação de metodologia de amostras de leite e medidas de volume, por meio de sistemas automatizados, visando o estabelecimento de recomendações técnicas e possibilidades de utilização futura com foco no desenvolvimento da qualidade do leite no Estado. O segundo, entre a Embrapa Trigo e o governo do Estado, renova por cinco anos o acordo de utilização da área da Brigada Militar, em Passo Fundo, para pesquisa de culturas de inverno. 
 
Por fim, com a Companhia de Saneamento do Estado (Corsan), a Embrapa Clima Temperado firmou dois acordos para desenvolvimento de pesquisas ambientais. O primeiro amplia um termo já firmado para estudo sobre o uso agrícola dos resíduos sólidos (lodos) oriundos do tratamento de água e esgoto, ampliando o trabalho com a elaboração de pesquisa para zoneamento da utilização desses lodos. O segundo, busca a elaboração de subsídios técnicos para cortinamento vegetal das Estações de Tratamento de Esgoto (ETES). Segundo a Companhia, as cortinas vegetais ao entorno de ETEs reduzem o odor, neutralizam poluentes e melhoram o paisagismo local.
 

Francisco Lima (13696 DRT/RS)
Embrapa Clima Temperado

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