Biofortificados contribuem para a segurança alimentar
Biofortificados contribuem para a segurança alimentar
Gilmar Ferreira Dutra é um dos agricultores familiares que plantam os alimentos biofortificados desenvolvidos pela Embrapa. São variedades de batata-doce, mandioca, abóbora, trigo, milho e feijão com maior teor de vitamina A, ferro, zinco e carotenoides.
A biofortificação é resultado de um processo de cruzamento de plantas da mesma espécie, gerando variedades mais nutritivas. Não é um alimento transgênico e o próprio agricultor tem a autonomia para reproduzir a semente ou a muda. O milho biofortificado que o Gilmar produz, por exemplo, tem o dobro de provitamina A que o milho convencional.
O trabalho é fruto da Rede BioFORT – um conjunto de projetos na área coordenados pela Embrapa, e tem como objetivo garantir a segurança alimentar e melhorar a condição nutricional da população brasileira. As deficiências de ferro e vitaminas são as formas mais comuns de má nutrição com consequências na saúde pública.
Pesquisadores de 15 Unidades da Embrapa em diferentes regiões do Brasil trabalham na Rede BioFORT. No estado do Pará, os biofortificados foram introduzidos em 2018 e já são cultivados por agricultores familiares nas regiões Nordeste e Sudeste Paraense, e ainda na Região Metropolitana de Belém.
Ana Laura Lima (MTb 1268/PA)
Embrapa Amazônia Oriental
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