Dia de Campo na TV - Tecnologias para o cultivo da bananeira na Amazônia Ocidental
Dia de Campo na TV - Tecnologias para o cultivo da bananeira na Amazônia Ocidental
Foto: Elias Rodrigues
Aplicação de fungicida na axila da segunda folha da bananeira é uma das tecnologias utilizadas no Acre e Amazonas, que viabiliza cultivos de bananeiras suscetíveis à sigatoka-negra
Este programa foi ao ar no dia 18 de setembro de 2015.
A região Norte oferece boas condições para o cultivo da banana, no entanto a produtividade é baixa em decorrência do manejo inadequado dos bananais e da alta incidência de pragas e doenças. No Dia de Campo na TV "Tecnologias para o cultivo da bananeira na Amazônia Ocidental" serão apresentadas alternativas de controle para a sigatoka-negra com o uso de cultivares resistentes, formas adequadas de manejo e a aplicação de fungicida na folha da bananeira da variedade D'Angola.
A banana é um alimento básico para a maioria da população da região Norte e tem grande importância econômica e social na agricultura familiar. Um dos principais desafios é a sigatoka-negra, doença causada pelo fungo Mycosphaerella fijiensis. Para controlar o problema, a Embrapa vem avaliando e selecionando cultivares resistentes à doença, em diversos Estados. Na Amazônia, agricultores que tiveram prejuízo com a sigatoka-negra no passado, hoje, conseguem produzir e obter ganhos com as cultivares recomendadas pela Empresa. As cultivares recomendadas para o estado do Amazonas são: Caipira, Thap Maeo, FHIA 18, Pacovan (Prata) Ken, BRS Caprichosa, BRS Garantida; BRS Vitória, BRS Japira , BRS Conquista. E para o estado do Acre as cultivares recomendadas são: Maravilha, Preciosa, Pacovan Ken e Thap Maeo.
Dados do IBGE da safra de 2014 indicam que a produção de banana no Brasil ultrapassou sete milhões de toneladas, mas o rendimento da produção por área, na região Norte, ainda está abaixo da média nacional. Para agricultores que cultivam variedades do grupo Terra, suscetíveis à sigatoka-negra, uma alternativa é fazer o controle químico da doença, com o uso de fungicida. Uma das formas de controle requer até 52 pulverizações por ano. Entrentanto, a Embrapa Amazônia Ocidental desenvolveu uma técnica que reduz para três o número de aplicações por ciclo produtivo. Esse método viabiliza cultivos de bananeiras suscetíveis à sigatoka-negra, como a variedade D'Angola, chamada de banana comprida no Acre, e no Amazonas conhecida como banana pacovã.
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