De 31 de agosto a 4 de setembro, a Unidade realizou o Curso de Manejo e Sanidade na Cultura da Bananeira. O evento, organizado pelo Setor de Gestão de Transferência de Tecnologia (STT), sob a coordenação do pesquisador Marcelo Bezerra, capacitou técnicos e produtores com aulas práticas e teóricas. Participaram como instrutores os pesquisadores Áurea Albuquerque, Edson Perito, Marcelo Bezerra, Ana Lúcia Borges, Eugênio Coelho, Zilton José Maciel, Fernando Haddad, Marilene Fancelli, Dimmy Barbosa e Márcio Canto, além do supervisor do STT, Herminio Rocha, e do técnico da Biofábrica Domingos Ramos. No primeiro dia (31), após serem recepcionados pela Chefia, os participantes conheceram sobre o mercado da banana, aspectos socioeconômicos da banana no mundo, Brasil e Bahia, melhoramento genético, manejo fitotécnico e práticas culturais. O segundo dia (1º) foi marcado por temas como manejo do solo, nutrição e adubação na cultura e sistemas de irrigação e fertilização. Já no terceiro dia (2) a programação envolveu apresentações sobre sigatokas (amarela e negra) e mal-do-Panamá, doenças importantes da cultura da bananeira. O quarto dia (3) de evento trouxe como temas de estudo as principais pragas na cultura, mudas propagadas e produção de material propagativo convencional. "O curso foi muito interessante, principalmente porque muitas práticas e a metodologia que foram mostradas buscam a questão da sustentabilidade ambiental, que está sendo buscada pela comunidade em geral. Para nós, que somos da região amazônica, esses fatores são muito importantes", afirmou a engenheira agrônoma do Instituto Federal de Ciência e Tecnologia de Rondônia (Ifro) Luciane da Cunha. O professor de Fruticultura do curso de agronomia do Instituto Federal de Ciência e Tecnologia do Espírito Santo (Ifes), campus de Santa Tereza, falou da motivação que teve para participar. "Foi a parte do controle de doenças, das sigatokas negra e amarela. A negra é uma nova Sigatoka. Outra informação relevante é que o Espirito Santo já foi identificado como estado que possui a Sigatoka-negra. Eu vim saber disso aqui no curso. Agradeço a receptividade, tive contato com o pessoal aqui e no mais é tentar estabelecer um convênio entre a Embrapa Mandioca e Fruticultura e o Ifes no campus de Santa Tereza". O último dia (4) de curso contou com apresentação sobre práticas de pós-colheita. No encerramento, foram entregues os certificados aos participantes. Texto: Gabriela Nascimento e Ivisson Costa (estagiários)