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Pesquisador aposentado da Embrapa, André Melhorança, morre em Dourados (MS)

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Foto: Divulgação

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Aos 68 anos, faleceu em Dourados, na noite de terca-feira, 1º de dezembro de 2020, o pesquisador e Prata da casa (nome dado aos empregados aposentados da Embrapa), André Luiz Melhorança.
 
Entusiasta da piscicultura e da agronomia na Grande Dourados, André se aposentou em 2008, quando passou a se dedicar a outras atividades produtivas. “Meu pai sempre teve muito orgulho da Embrapa, de ter feito parte da fundação da Unidade em Dourados e da Associação dos Empregados. Ele era um grande homem, um visionário e um incentivador das atividades agronômicas no Mato Grosso do Sul, em especial da piscicultura. Assim que se aposentou, passou a empreender como piscicultor e avicultor. Sua dedicação e alegria no cuidado com animais e no dia a dia do campo eram contagiantes”, comenta seu filho, engenheiro agrônomo e professor da Universidade Federal do Acre (AFAC), André Luiz Melhorança Filho. 
 
Natural de Três Lagoas (MS), André fixou residência em Dourados há 45 anos quando começou sua carreira profissional. Casado, há 47 anos, com a psicóloga e educadora Marli Melhorança. Ambos tiveram três filhos: André (engenheiro agrônomo e professor), Érica (advogada - reside em Guarujá/SP) e Ellen (advogada - reside em Campo Grande). Seus filhos, hoje, adultos e casados, proporcionaram aos pais a experiência de tornarem-se avós de três lindos: Henrrico (15 anos), Geovane (6 anos) e Helena (apenas 20 dias). 
 
Agronomia – Em 1975, André se graduou em Engenharia Agronômica, pela Universidade Federal do Paraná. Em 1982, concluiu mestrado em Fitotecnia, pela Universidade de São Paulo e fez doutorado em Agronômia, pela Unesp, em 1994. Ele também foi um dos precursores do curso de Agronomia, contribuindo como professor da Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (UFMS).
 
Ao longo de sua carreira, ele buscou compreender o comportamento dos herbicidas sobre as plantas daninhas. Ele fez parte da equipe de pesquisadores da Embrapa Agropecuária Oeste que produziu os primeiros conhecimentos relacionados ao Sistema de Plantio Direto (SPD), com ênfase ao processo de dessecação das plantas daninhas. 
 
Suas pesquisas relacionadas à fitotecnia foram voltadas para diversas culturas e contribuíram com o processo produtivo da: soja, mandioca, algodoeiro, mamona, entre outras. André também participou de pesquisas relacionadas a nutrição de peixes, com uso de mandioca, como insumo alimentar. 
 
Há 23 anos, André foi o idealizador e coordenador do I Simpósio de Herbicidas e Plantas Daninhas. O evento buscou tratar de temas relativos ao uso adequado desses defensivos para a produção agropecuária com a menor agressão dos recursos naturais e saúde humana. Uma inovadora iniciativa para aquela década. Saiba mais sobre o evento aqui.
 
Experiência – Seu jeito de viver alegre e brincalhão era demonstrado até nos momentos de crises. Poucos anos depois de sua aposentadoria, André teve problemas cardíacos. Após a cirurgia e ao longo do processo de recuperação foi demandado, por ordens médicas, que ele fizesse caminhadas diárias. Numa de suas conversas informais, ele explica por meio de uma criativa metáfora... “exercícios físicos são semelhantes ao Imposto de Renda, ou seja, quem não faz exercícios ao longo da vida, depois de alguns anos recebe uma cobrança cara em sua saúde, com multas e juros”. E continua... após a conclusão de sua caminhada diária... “hoje já paguei meu imposto”. 
 

Christiane Congro Comas (MTb 00825/9/SC)
Embrapa Agropecuária Oeste

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