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Programa Gaúcho para Qualidade e Valorização da Erva-mate envolve cinco polos ervateiros

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Foto: Emater-RS-Ascar

Emater-RS-Ascar -

Para falar sobre os trabalhos com erva-mate no Rio Grande do Sul, Ilvandro Barreto, representante da Emater-RS-Ascar, participou do 3º Painel do evento on-line "Erva-mate XXI: inovação e tecnologias para o setor ervateiro", em 19/11.

Barreto apresentou o que vem sendo desenvolvido, desde 2016, para direcionamento espacial e estratégico da erva-mate. O Programa Gaúcho para Qualidade e Valorização da Erva-mate envolve cinco grandes polos ervateiros do estado (Polo região dos vales, Polo nordeste gaúcho, Polo Missões/Celeiro, Polo Alto Taquari e Polo Alto Uruguai) e propõe, além da valorização e da qualidade, a organização da cadeia produtiva.

Segundo Barreto, a divisão em polos busca caracterizar melhor os aspectos regionais e as necessidades próprias de cada um, como manejo, condição de solo, clima e produtos diferenciados. “O estado do RS tem um plano estadual, mas opera com cinco planos de trabalhos diferentes, pois cada um tem suas particularidades”, explica. Este trabalho tem proporcionado uma importante integração institucional, que tem a Emater-RS Ascar como gestora.

“Fazem parte também do programa o Sindimate-Sindicato das Indústrias de Mate do RS, do Embramate- Instituto Brasileiro da Erva-Mate, Secretaria de agricultura do Estado, Câmara Setorial da Erva-mate, Embrapa Florestas, Associações de produtores, Secretarias estaduais de agricultura, de saúde (atuando nas boas práticas de fabricação a erva-mate), Secretaria estadual de meio ambiente (atuando no aspecto da certificação agroflorestal) e Secretaria de turismo. Esse conjunto de instituições são fundamentais para o desenvolvimento e o desempenho da atividade ervateira no RS”, diz.

Barreto explicou a estrutura do programa gaúcho, que é composto pelo comitê gestor, coordenações geral e técnica e pelos comitês temáticos de tecnologia e extensão, turismo com erva-mate, pesquisa em erva-mate, juventude e sucessão, desenvolvimento e inovação, comunicação e publicidade, educação e cultura, editais, capacitação e recursos e cooperação institucional.

No comitê tecnologia e extensão, por exemplo, há subprogramas ou projetos, de boas práticas agrícolas (produtores tarefeiros e viveiristas), boas práticas de fabricação (indústrias), diagnósticos nutricionais nos ervais do RS e certificação agroflorestal na produção de erva-mate. Segundo Barreto, o curso de boas práticas de fabricação já treinou 153 empresas, capacitando 165 pessoas no estado gaúcho. Além disso, vale destacar o Selo de certificação da Emater, conferido às indústrias que atendem às 130 necessidades ou procedimentos exigidos no seu processo de qualidade.

Assista esta palestra e as demais que compuseram o 3º painel no Canal da Embrapa no Youtube.

O evento foi organizado pela Embrapa Florestas com apoio do IDR Paraná, Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Paraná e Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

Manuela Bergamin (MTb 1951/ES)
Embrapa Florestas

Mais informações sobre o tema
Serviço de Atendimento ao Cidadão (SAC)
www.embrapa.br/fale-conosco/sac/

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