Primeiro dia de palestras técnicas da Abertura da Colheita
Primeiro dia de palestras técnicas da Abertura da Colheita
O primeiro dia de realização da 31ª Abertura da Colheita do Arroz tem programado cinco palestras técnicas para contribuir com o público interessado na cultura do arroz e grãos de terras baixas. Durante os três dias do evento, a Embrapa oferece 13 falas online sobre pesquisas que estão sendo aplicadas em campos experimentais em parceria com oito unidades de pesquisa de outras localidades da Empresa no Estado e no país.
As palestras serão aceitas no estande institucional da Embrapa para o público participante presencialmente no evento com toda a segurança de distanciamento social. Pelo canal da Embrapa no YouTube o evento disponível pela internet. Após, a apresentação de cada tema os pesquisadores, técnicos e refugiados respondendo perguntas e esclarecimentos às dúvidas.
Todos os temas ficarão disponíveis no canal e podem ser assistidos pelos objetos posteriormente.
Palestras do dia 9 de fevereiro
1) Bioanálise de Solo: uma maneira simples e eficiente de avaliar uma saúde do solo (Ieda Carvalho Mendes da Embrapa Cerrados e Maria Laura Matos Embrapa Clima Temperado)
A tecnologia de Bioanálise do Solo - BioAS, desenvolvida pela Embrapa Cerrados, é a mais nova aliada dos produtores para avaliar a saúde dos solos, pois agrega o componente biológico às análises de rotina de solos. A tecnologia consiste na análise de duas enzimas (beta-glicosidase e arilsulfatase) que estão relacionadas ao potencial produtivo e à uso do solo. A research na Embrapa com a tecnologia de inoculação no sulco do plantio de arroz está viabilizando uma combinação de inoculantes, para correção biológica de nitrogênio e solubilização de fosfatos, com substâncias húmicas, para incrementar a produtividade do arroz e melhorar a saúde do solo que o produtor pode comprovar com a Bioanálise do Solo.
2) Importância da rotação e sucessão de culturas e da integração lavoura-pecuária em terras baixas (Giovani Theisen da Embrapa Clima Temperado)
Serão dados fornecidos de uma pesquisa de longo prazo (nove safras agrícolas) na qual foram comparados cinco modelos de produção agrícola para terras baixas, envolvendo o arroz, soja, milho, cultivos de inverno e a integração lavoura-pecuária. Os trabalhos foram conduzidos na Estação Experimental Terras Baixas, da Embrapa Clima Temperado, em uma área com solos planos, numa região tradicional produtora de arroz irrigado. Foram diversos indicadores avaliados, incluindo os aspectos agronômicos, ambientais, energéticos, laborais e econômicos. Em resumo, o estudo comprova os benefícios da rotação de culturas para melhoria na qualidade do solo, viabilidade econômica e benefício social da agricultura, bem como traz importantes contribuições quanto a intensificação sustentável da agricultura em baixas terras.
3) Forrageiras da Embrapa (Andrea Mittelmann da Embrapa Gado de Leite, Liana Jank da Embrapa Gado de Corte e Sergio Bender da Embrapa Clima Temperado)
Será visualizado o material genético de forrageiras de verão e de inverno da Embrapa e o planejamento forrageiro para ILP, com opções de forrageiras da Embrapa para que o produtor possa realizar o seu planejamento forrageiro, solucionando vazios forrageiros de outono de primavera, conforme a sua necessidade ao apresentar modelos únicos para cada propriedade, pois o planejamento forrageiro precisa ser de acordo com a realidade de cada produtor.
4) Mitigação de envio de gases de efeito estufa em sistemas agropecuários em terras baixas (Débora Regina Roberti da UFSM e Walkyria Scivittaro da Embrapa Clima Temperado
O cultivo de arroz irrigado constitui-se na atividade principal produtiva das terras baixas do Rio Grande do Sul, atividade tradicionalmente desenvolvida de forma integrada à pecuária extensiva e, mais recentemente, também, em rotação com cultivos de sequeiro. Sob o aspecto ambiental, uma lavoura de arroz irrigado e alvo da atenção de cientistas de todo o mundo, por estar associada à emissão de dois gases importantes de efeito estufa, metano (CH 4 ) e óxido nitroso (N 2O), contribuindo para o aquecimento global. Vários fatores controlam as ordens de GEE em sistemas agropecuários, em especial o aporte de matéria orgânica e o regime hídrico, mas de forma integrada ao clima, a atributos do solo e as práticas de manejo, variando, portanto, entre locais e ao longo do tempo. Por essa razão, as terras baixas podem ser uma fonte importante de GEE tanto durante o período de cultivo do arroz irrigado e das espécies em rotação, quanto durante o pousio invernal. Trabalhos de pesquisa por instituições de ensino e pesquisa do RS têm contribuído para o entendimento da influência de distintos sistemas de produção e práticas de manejo sobre as fornecidas de GEE e a dinâmica de carbono nos solos de terras baixas, identificando oportunidades para a mitigação de requisitado de GEE.
Cristiane Betemps (MTb 7418/RS)
Embrapa Clima Temperado
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