A pesquisadora da Embrapa Tabuleiros Costeiros (Aracaju, SE) Maria Urbana Nunes e a pesquisadora aposentada da Embrapa Semiárido (Petrolina, PE) e Arroz e Feijão (Santo Antônio de Goiás, GO) Flávia Barbosa figuram no rol de engenheiras e geocientistas homenageadas pelo Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea) pelo Dia da Mulher. A entidade de classe publicou nesta sexta (5) um conteúdo de marca no portal UOL com o perfil de mulheres engenheiras e geocientistas que impulsionam a retomada econômica do Brasil. A matéria especial conta a história de 27 profissionais da engenharia e das geociências, uma de cada estado brasileiro. São mulheres dos diversos setores, com atuações profissionais e perfis pessoais variados. Os depoimentos dão conta da grande diversidade do setor, da competência e da garra dessas mulheres, cujas habilidades estão fazendo o diferencial e ajudando o País em áreas estratégicas para o desenvolvimento social e econômico. Maria Urbana Urbana possui graduação em Engenharia Agronômica pela Universidade Federal de Lavras (1976), mestrado em Agronomia (Fitotecnia) pela Universidade Federal de Lavras (1980) e doutorado em Fitotecnia (Produção Vegetal) pela Universidade Federal de Viçosa (1991). Atua como pesquisadora da Embrapa Tabuleiros Costeiros desde 1980, com ênfase em Sistemas Agroecológicos de Produção, atuando principalmente em biodiversidade, manejo e tratos culturais, adubação com fontes naturais de nutrientes, aproveitamento de resíduos agroindustriais com ênfase na casca de coco e outros resíduos do coqueiro, substratos agrícolas e produção de adubos orgânicos. Em 2018, foi a primeira mulher a ser reconhecida com o título de Agrônoma do Ano pela Associação de Engenheiros-Agrônomos de Sergipe (AEASE). Flávia Barbosa Aposentada recentemente da Embrapa, onde atuou desde 1994, Flávia é engenheira-agrônoma especialista em Manejo Integrado de Pragas (MIP), tendo atuado na Unidades com sede em Goiás e no Semiárido Nordestino. É graduada pela Universidade Federal do Ceará (1974), mestre pela Universidade Federal Rural de Pernambuco (1980) e doutora pela Universidade Federal de Goiás (1997). Executou trabalhos de Manejo Integrado de Pragas nas culturas da soja, arroz e feijão, e coordenou a Produção Integrada do Feijão comum, liderando também o Projeto de MIP nas principais culturas do cerrado. Com atuação marcante no desenvolvimento da fruticultura do Semiárido, liderou o projeto ‘Manejo Integrado de Pragas da Mangueira em Condições Irrigadas no Nordeste Brasileiro’, que possibilitou o conhecimento das pragas-chave da mangueira. Atualmente, integra a Diretoria da Sociedade Entomológica do Brasil (SEB).