Pesquisadoras da Embrapa Meio Ambiente integram grupo de trabalho para consolidação do setor aquícola no Brasil
Pesquisadoras da Embrapa Meio Ambiente integram grupo de trabalho para consolidação do setor aquícola no Brasil
Ana Paula Packer, chefe de Transferência de Tecnologia da Embrapa Meio Ambiente (Jaguariúna, SP) e as pesquisadoras Mariana Silveira Silva e Fernanda Sampaio integram grupo de trabalho para consolidação do setor aquícola no Brasil.
Paula e Mariana participaram da primeira reunião, em março, para instalação do grupo que irá elaborar um material informativo/educacional sobre a produção de peixes no Brasil, suas condicionantes e características, níveis de comprometimento da qualidade da água onde a aquicultura é desenvolvida, para esclarecer setores que, por desconhecimento e muitas vezes movidos por outros interesses, se posicionam contrários à atividade.
Paula destaca que a Rede de Monitoramento de Pesquisa e Monitoramento Ambiental da Aquicultura foi concebida para fomentar, com dados científicos, as discussões sobre condicionantes ambientais para a aquicultura, possibilitando o monitoramento da atividade e seu ecossistema. Complementa dizendo que a Rede é um importante instrumento de fomento aos diálogos entre ciência, poder público e o setor produtivo.
Conforme Mariana, a Rede dos reservatórios da União é uma ferramenta potencial para auxiliar o grupo de discussão. “Um dos objetivos da Rede é fornecer dados científicos sobre a qualidade da água nas áreas de produção, bem como orientar os produtores sobre os parâmetros importantes a serem analisados”, diz a pesquisadora.
Além de ampliar conhecimentos sobre a atividade, a proposta do informativo que será elaborado é "quebrar" paradigmas, removendo juízos de valores contrários à atividade e resolver parte dos problemas da produção de peixes no Brasil.
A construção multidisciplinar do material tem por objetivo atingir o setor produtivo e os gestores públicos “de forma a esclarecer setores que, por desconhecimento e muitas vezes movidos por interesses outros, se posicionam contrários à atividade”, explica Marilsa Patrício Fernandes, presidente-executiva da Peixe SP.
Para a construção desse material, os integrantes vão fornecer os subsídios técnicos, acrescentando à proposta, além dos conhecimentos científicos, apresentações e/ou treinamentos que se fizerem necessários para alinhar o entendimento, que muitas vezes esbarra na insegurança jurídica, impedindo o desenvolvimento da atividade aquícola, sendo a principal delas as questões de licenciamento ambiental.
A piscicultura movimenta uma parte importante da economia brasileira. E, para desenvolver ainda mais o setor, esse grupo tem o intuito de modelar ações conjuntas com órgãos estaduais de meio ambiente e ministérios públicos estaduais e federal sobre a atividade no País.
Será coordenado pela Agência Nacional de Águas (ANA), com a participação da Embrapa Meio Ambiente e da Embrapa Pesca e Aquicultura; da Secretaria de Aquicultura e Pesca (Sap/Mapa); Bahia Pesca; Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH) de Pernambuco; Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri); e da Associação de Piscicultores em Águas Paulistas e da União (Peixe SP).
Cristina Tordin (MTb 28.499/SP)
Embrapa Meio Ambiente
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