Lives aproximam Embrapa Algodão do setor produtivo
Lives aproximam Embrapa Algodão do setor produtivo
Foto: Reprodução
As lives reuniram os principais atores das cadeias produtivas das culturas trabalhadas pela Unidade
Culturas do algodão, mamona, gergelim, amendoim e sisal foram temas dos debates virtuais
Uma semana intensa de debates on-line marcou a comemoração dos 46 anos da Embrapa Algodão, realizada de 12 a 16, deste mês no Youtube. As lives reuniram os principais atores das cadeias produtivas das culturas trabalhadas pela Unidade – algodão, mamona, gergelim, amendoim e sisal - para discutir os seus desafios e oportunidades. “É importante manter contato com os parceiros, mesmo com as restrições que a pandemia nos impõe. A partir desses encontros virtuais, nós vislumbramos grandes oportunidades de trabalho para nossa equipe e estamos elaborando novas propostas de projetos em parceria com o setor produtivo”, avalia Alderi Araújo, chefe-geral da Embrapa Algodão.
No dia 13 de abril, o debate virtual abordou o Algodão: Avanços tecnológicos e desafios no Cerrado. O evento contou com a participação do pesquisador Fernando Mendes Lamas, da Embrapa Agropecuária Oeste, de Aurélio Pavinato, presidente do grupo SLC Agrícola, e de Júlio Busato, presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa). A moderação do debate coube ao chefe-geral da Embrapa Algodão.
Durante a live, foi apresentado o contexto histórico da evolução dessa importante cultura para o País. O Brasil é o quarto maior produtor mundial de algodão e o segundo maior exportador. O modelo de produção predominante é fundamentado na semeadura direta. Em Mato Grosso, maior produtor brasileiro, o algodão é cultivado após a soja, em segunda safra. Em Mato Grosso do Sul, Goiás, Bahia, Minas Gerais e São Paulo, o cultivo é em primeira safra.
O nível tecnológico na cultura do algodão no Brasil é muito bom. Em Mato Grosso do Sul, cultiva-se algodão no Sistema Integração Lavoura Pecuária (ILP), a partir de trabalhos desenvolvidos pela Embrapa Agropecuária Oeste e parceiros. Os produtores de algodão estão organizados em associações estaduais, que são filiadas a uma associação brasileira. O nível organizacional dos produtores faz toda diferença. “Atualmente, temos uma agricultura de grande escala, mecanizada, com sistema resiliente as pragas e as doenças. Os fornecedores de insumos contribuem com a manutenção do sistema produtivo de alta eficiência”, disse Pavinato.
Lamas, por sua vez, salientou que um conjunto de fatores favoreceu o desenvolvimento da cultura no Cerrado. Ele enfatizou a visão que os agricultores tinham em relação a relevância do algodão em suas propriedades. Ele falou ainda da importância da adoção do plantio direto no cultivo de algodoeiro, que ainda tem muito a melhorar, ressaltou a importância do papel do “pragueiro”, nome antigo dado aos profissionais que deram início aos trabalhos de monitoramento de pragas.
Uso de variedades transgênicas, controle biológico, custo de produção, resistência de plantas daninhas aos herbicidas, entre outros temas foram abordados nessa agradável conversa com profissionais experientes na área.
Confira aqui as lives de cada cultura:
- Avanços da Cadeia Produtiva da Mamona no Brasil
- Algodão: Principais desafios e avanços tecnológicos
- Rastreabilidade e certificação na cadeia produtiva do amendoim
- Gergelim: Diversificação de cultivo para a agricultura brasileira
- Cultivos para geração de emprego e renda no Semiárido
Edna Santos (MTB/CE 1700)
Embrapa Algodão
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algodao.imprensa@embrapa.br
Telefone: 83 999686339
Christiane Congro Comas (MTb 825/9/SC)
Embrapa Agropecuária Oeste
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Mais informações sobre o tema
Serviço de Atendimento ao Cidadão (SAC)
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