Semana do Meio Ambiente: Embrapa&Escola conversa sobre solos, geologia e biodiversidade
Semana do Meio Ambiente: Embrapa&Escola conversa sobre solos, geologia e biodiversidade
No dia 01 de junho, um time forte formado pelo pesquisador da Embrapa Solos (Rio de Janeiro, RJ), Claudio Capeche, e os professores Renato Ramos (Museu Nacional/UFRJ) e Karine Vargas (UFRRJ) debateu os tópicos solos, geologia e biodiversidade, celebrando a Semana do Meio Ambiente.
A live foi parte de uma série promovida pelo programa Embrapa&Escola, que comemora 24 anos levando ciência para os estudantes.
Capeche começou a apresentação demonstrando a origem do solo e alguns conceitos sobre degradação da terra e da água e o que podemos fazer para evitá-la. “Quando falamos em solo, temos que pensar na relação dele com a qualidade de vida nas cidades e no meio rural. É uma responsabilidade ter que produzir alimento para abastecer tanta gente. O solo está integrado na nossa alimentação, saúde e moradia.”
Já Renato Ramos abordou a geologia. “Ela é o estudo do nosso planeta, de como se formou a Terra. Do que sobrou do surgimento do sol se formaram os planetas do nosso Sistema Solar, incluindo a Terra, há quatro bilhões e seiscentos mil anos. Já há três bilhões de anos acontece o início da vida no planeta, com as primeiras colônias de bactéria e algas. Como curiosidade vale lembrar que os oceanos “só” tem um volume de 1,4 bilhão que quilômetros quadrados, o que corresponde a apenas 0,2 por cento do volume do planeta. Ou seja, a superfície tem muita água, mas somos um planeta relativamente seco, assim sendo devemos zelar com extremo cuidado dos oceanos”.
Karine ampliou o papo adicionando a biodiversidade à geologia e ao solo. “Nossa biodiversidade só existe graças à evolução geológica da Terra.” Falando da Mata Atlântica, a professora da UFRRJ, disse que ela corresponde ao nosso bioma. “Ela é o nosso conjunto florestal, onde estamos localizados, com florestas de grande biodiversidade, do norte do Rio Grande do Sul até o RN. No Rio de Janeiro então temos a oportunidade de vivenciar a Mata Atlântica em sua composição de maior diversidade, que é a floresta ombrófila densa. Dentro da Mata Atlântica temos diferentes composições de vegetação. Já a biodiversidade do bioma necessita de políticas de conservação, muitas espécies que só vivem na Mata Atlântica podem desaparecer. No Brasil, temos dois hotspots de biodiversidade: o Cerrado e a Mata Atlântica.”
Arte
A live foi mediada por Fabricio de Martino, com direito à mapa mental desenhado pela artista plástica Milena Pagliacci, que ilustra essa matéria.
Carlos Dias (20.395 MTb RJ)
Embrapa Solos
Contatos para a imprensa
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Mais informações sobre o tema
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