O município de Balsas, no Maranhão, sediou nestas quarta e quinta-feira (14 e 15), o III Simpósio sobre Manejo de Plantas Daninhas no Nordeste, com o tema "Perspectivas e desafios para os Cerrados nordestinos". O evento contou com a participação de cerca de 200 pessoas entre pesquisadores, professores, estudantes, produtores, agrônomos, técnicos agrícolas, entre outros profissionais especializados na área.

Segundo o pesquisador da Embrapa Algodão, Augusto Costa, da comissão organizadora do simpósio, o tema reflete a necessidade de aprimoramento do controle de controle de plantas daninhas buscando considerar as peculiaridades do cerrado do Nordeste, a partir do manejo integrado de plantas daninhas e uso racional do controle químico, visando a sustentabilidade dos sistemas de produção. "Esses desafios ganham ainda maior importância diante do número crescente de casos de biotipos de plantas daninhas resistentes a herbicidas no Brasil e a busca contínua de alternativas e estratégias que evitem o aumento ou reduzam os custos de produção. A realização do evento também busca ampliar o debate sobre o assunto e estimular cada vez mais o envolvimento de produtores, técnicos e estudantes da região", afirmou.

No primeiro dia do simpósio foram realizadas mesas redondas sobre o manejo de plantas daninhas nas culturas da soja, do eucalipto e da cana-de-açúcar, além de palestras sobre as perspectivas do mercado de grãos (soja e milho) e a importância e desafios no ensino em ciência das plantas daninhas no Nordeste.

O segundo dia do evento abordou as tecnologias de aplicação de herbicidas no manejo de resistência de plantas daninhas a herbicidas e o manejo de plantas daninhas nas culturas do algodão e do milho.

O simpósio foi promovido pela Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas (SBCPD), em parceria com a Embrapa, Associação dos Produtores de Soja (Aprosoja), Universidade Estadual do Maranhão, através do Centro de Estudos Superiores de Balsas (CESBA), Fundação de Amparo à Pesquisa e ao Desenvolvimento e Tecnológico do Maranhão (Fapema), Fundação Bahia e Sindicato dos Produtores Rurais de Balsas (Sindibalsas).