Planejamento e melhoria de espaços para AOCA
Planejamento e melhoria de espaços para AOCA
Foto: Paulo Lanzetta
Vitrine de forrageiras, com genética Embrapa, possui materiais permanentes. como as espécies de trevos, que estão instaladas na área demonstrativa da AOCA.
A Federarroz, Irga e equipe de trabalho da Unidade de pesquisas, envolvida nos preparativos da 32ª Abertura Oficial da Colheita do Arroz e Grãos em Terras Baixas (AOCA), discutiram algumas mudanças para melhor atender os visitantes de forma presencial ou virtual durante o evento híbrido, que ocorre em fevereiro de 2022, na área experimental da Estação Experimental Terras Baixas (ETB).
Uma reunião realizada na Estação Experimental Terras Baixas, no dia 18 de junho, marcou o reconhecimento das áreas in loco e a validação de espaços demonstrativos das lavouras ao definir e estabelecer os locais para apresentação de tecnologias de grãos e ILP de interesse à temática da edição “A Produção de Alimentos no Pós-pandemia - Novos Patamares, Novos Desafios”.
Entre algumas mudanças definidas está a ampliação da área de colheita do arroz do evento. O espaço instalará a lavoura de arroz a ser colhida oficialmente durante o ato de abertura, ação simbólica que marca a largada da colheita da cultura em todo o Estado, com a presença de autoridades civis e do setor orizícola.
Durante a reunião foi sugerido pela equipe de trabalho da Embrapa novas formas de expor máquinas agrícolas e também uma indicação de melhor planejamento de lavouras de grãos mais altas, como o milho, dividindo espaço com a soja, arroz e outros.
A Federarroz apresentou também aos promotores do evento uma avaliação para estender o horário de visitação para turno integral, durante os três dias de realização da AOCA, proporcionando aos produtores, parceiros e interessados nos sistemas de produção de terras baixas melhor aproveitamento na feira.
“A ideia é avaliar a mudança de atendimento de visitantes, não sendo oferecido apenas pelo turno da manhã, durante os dias do evento, mas montar uma programação que possamos atender o público pelas manhãs e tardes, o que justificaria por ampliar número de visitações, possibilitar mais horários para agenda de visitas ao respeitar o distanciamento social, tenha melhor aproveitamento de custos da instalação das áreas demonstrativas e seja mais eficiente na transferência de tecnologias”, comentou André Andres.
Para esta perspectiva de atendimento de visitações para todo o dia foi sugerido também pela Unidade de pesquisas a instalação de estrutura que apresente locais aprazíveis para descanso dos visitantes, assim como de oferta de diferentes refeições, através de convite aos cursos de Gastronomia do município, através da UFPel e SENAC, para que professores e alunos possam disponibilizar cardápio completo a base de arroz e carnes do Pampa, incluindo desde a entrada, pratos principais e sobremesas.
Participaram deste encontro o presidente da Federarroz, Alexandre Velho, a coordenadora do evento pela Federação, Angela Velho, e o coordenador do IRGA na Zona Sul, André Mattos. A Embrapa contou com a presença do coordenador técnico da ETB, pesquisador André Andres, os assessores do Núcleo do Arroz, pesquisador Ariano Magalhães Jr., de TT, pesquisador Germani Concenço, e a analista de TT, Andréa Noronha, do Setor de Implementação da Programação de Transferência de Tecnologia (SIPT).
Vitrine Tecnológica com espécies forrageiras está em instalação
A Vitrine tecnológica de forrageiras, com genética Embrapa, dentro da área demonstrativa da AOCA já está sendo estruturada. Desde o dia 2 de junho, foram cultivadas vários cereais de inverno como trigo de duplo propósito, centeio, aveia, ervilhaca, triticale e outros para a realização da rotação de culturas.
“Na visão de um projeto de sucessão de culturas durante os 12 meses do ano, é importante considerar que cada espécie apresenta demanda diferenciada de nutrientes, e da mesma forma, quando encerra seu ciclo, deixa nutrientes em resíduos culturais e no solo, colaborando na busca pelo equilíbrio entre demanda e disponibilidade de nutrientes, considerando culturas de inverno e verão", explica André Andres.
Conforme ele, a rotação de culturas propicia que sejam interrompidos ciclos de doenças nas plantas. Outros benefícios com uso da rotação de culturas, são a distribuição de custos fixos também com as culturas de inverno, maior cobertura do solo em 12 meses, e incremento na disponibilização de alimentos, seja para os animais ou a população.
O desejo da Gestão da UD em disponibilizar esta nova Vitrine de tecnologias da Embrapa, seja com espécies na estação fria ou quente, é para aproveitamento também em eventos de transferência de tecnologia, como "Dia de Campo do Leite", evento anual e institucional que acontece em meados de outubro, e também em visitas ocasionais de produtores e técnicos durante o ano.
Especificamente para a AOCA, após as espécies de inverno, serão implantados os materiais de verão, para demonstração na Abertura Oficial da Colheita do Arroz. “Mas, nós temos materiais permanentes nesta área demonstrativa, que estão bem desenvolvidos, como trevos e capins, associados a esses vamos definir novos materiais de verão para serem divulgados junto aos visitantes da Abertura da Colheita”, completou.
Cristiane Betemps (MTb 7418/RS)
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