20/07/21 |   Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação  Transferência de Tecnologia

Dia do Algodão em Goiás se renova em meio a novo cenário

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Foto: André Barbieri

André Barbieri -

Produtores e profissionais da cotonicultura marcaram presença no 18º Dia do Algodão em Goiás, na última sexta-feira, 16 de julho. Promovido pela Associação Goiana dos Produtores de Algodão (Agopa) o evento foi novamente realizado, na cidade de Montividiu, no Instituto Goiano de Agricultura (IGA), que desenvolve pesquisas com algodão e outras culturas para validação de tecnologias, além de estudos em insumos biológicos, produção de relatórios técnicos e uma série de ações para a melhoria da agricultura.

O Dia do Algodão ocorreu em um formato reduzido, com quatro pequenos grupos isolados que percorreram um circuito de quatro estações técnicas. Esta e outras medidas foram tomadas para proporcionar um evento conforme os protocolos de segurança contra a Covid-19.

As estações trouxeram à discussão os principais desafios enfrentados pelo produtor: “Desempenho de cultivares de algodão”, com o consultor Wanderley Oishi, do IGA, ; “Manejo de nematoides no sistema produtivo de algodão”, com a pesquisadora Lais Fontana, do IGA ; “Potencial e desafios do uso de insumos biológicos em sistema de produção de algodão”, com o pesquisador Robério Neves, do IGA, e Júlio Cézar Busato, presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa); e, por fim, “Estratégias de manejo de solo e estabilidade de sistemas produtivos de algodão”, com o pesquisador Guilherme Anghinoni do IGA  e a pesquisadora Ana Luiza Borin, da Embrapa.

Júlio Cézar Busato, presidente da Abrapa, apresentou a experiência da Bahia no uso de insumos biológicos no sistema de produção do algodão. "Temos nosso exemplo na Bahia e hoje fazemos um intercâmbio de informações com o que é desenvolvido em Goiás", avalia. Por sua vez, Carlos Alberto Moresco, presidente da Agopa, destacou os investimentos realizados no estado para alcançar melhores resultados no campo. “Avançamos em nossas pesquisas sobre o uso de insumos biológicos no combate a pragas e doenças do algodoeiro, mas também temos um olhar voltado para todo o sistema agrícola, com resultados expressivos em um contexto sistêmico”, comenta.

Para Ana Luiza Borin, pesquisadora da Embrapa, o evento cumpriu seu papel. “Mais uma grande oportunidade de levarmos tecnologias e informações para o cotonicultor superar os desafios e fortalecer a produção de fibra para o mundo”, destaca.

Ao todo, 115 pessoas estiveram no IGA durante o evento. Além dos produtores e técnicos, o Dia do Algodão contou com a presença de Tiago Freitas Mendonça, secretário estadual de Agricultura (Seapa), de Joel Ragagnin, o novo presidente da Associação dos Produtores de Soja de Goiás (Aprosoja-GO), de Pedro Leonardo de Paula Rezende, presidente da Emater, de Pedro Leonardo de Paula Rezende, de Donalvam Maia, superintendente de produção rural sustentável da Seapa, dos coordenadores regionais da Agrodefesa, Giovani Bastos de Miranda e Sávio Carrijo Carvalho, do presidente do Instituto Brasileiro do Algodão (IBA), Haroldo Cunha, e do coordenador do Conselho Gestor do Fialgo, Paulo Shimohira.

Para os profissionais presentes no Dia do Algodão, as apresentações valeram a pena. Pesquisadora entomologista da Fundação Chapadão, Suélen Moreira ressaltou que todas as quatro estações trouxeram temas atuais e que estão na ponta das preocupações da agricultura. “Meu foco foi verificar o que está sendo feito em relação aos nematoides, e o Dia do Algodão contribuiu muito com o que desenvolvo no meu trabalho”, resume.

O gerente da fazenda Pantanal-SLC Agrícola, Dejair Missio, destacou os estudos com insumos biológicos, uma tecnologia que tem ganhado espaço no Brasil. “Goiás tem investido no bioinsumos e nosso grupo também. Por isso vim ao Dia do Algodão para aprender e acompanhar as novidades”, diz.

Diretor executivo da Agopa, Dulcimar Pessatto Filho ressalta os esforços para proporcionar um evento dinâmico e seguro, com conteúdo de interesse direto dos profissionais do campo. “Nosso desafio foi aliar um conteúdo que está diretamente ligado ao que o produtor vive em sua lavoura a um formato que garantisse a transferência desse conhecimento em segurança à equipe e aos participantes”, explica.

Secretário de Agricultura de Goiás, Tiago Freitas Mendonça sabe da importância dos cuidados com sistemas de produção agrícola. Produtor rural, o secretário defendeu a rotação de culturas e do manejo sustentável. “Os resultados são claros no controle de pragas e saúde do solo, entre outros aspectos”, resume.

 

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