O pesquisador Edvan Alves Chagas é o novo chefe-geral da Embrapa Roraima. Ele assumiu o cargo efetivo em 1º de setembro, a nomeação foi publicada no boletim de comunicações administrativas (BCA) da Empresa na segunda-feira, (30/08) e a solenidade de posse ainda será definida pela Diretoria Executiva da Embrapa. O gestor foi escolhido por meio de processo de recrutamento e seleção, ocorrido entre junho e agosto de 2021, sendo conduzido pela Diretoria Executiva da Embrapa. A eleição foi restrita aos empregados do quadro efetivo da Empresa que atendessem aos requisitos previstos na norma. Edvan Alves Chagas, substitui o também pesquisador Otoniel Ribeiro Duarte, que ocupou o cargo desde 2013. Seu mandato terá um período de dois anos, prorrogável por até duas vezes de igual período, pelo presidente da Embrapa, totalizando no máximo seis anos. Conheça sua Trajetória Natural de Porto Velho (RO), o pesquisador completou 12 anos de Embrapa em fevereiro deste ano. É engenheiro agrônomo formado pela Universidade Federal de Pelotas (2001), Mestre em Fitotecnia (Cultura de Tecidos) pela Universidade Federal de Lavras (2003), Doutor em Produção Vegetal (Fruticultura) pela Universidade Estadual Paulista - FCAV/UNESP (2005). Possui ainda Pós-Doutorado pela University of Florida (2018) e finalizou em 2021 o Master in Business Administration (MBA) em Gestão de Projetos pela USP/ESALQ. O novo chefe-geral da Embrapa Roraima tem destacada atuação em pesquisa, desenvolvimento e inovação (PD&I) e em gestão, no país e no exterior. No período de 2005 a 2009 foi pesquisador científico do IAC, desenvolvendo trabalhos na área de Manejo e Melhoramento de Frutíferas junto ao Centro de Fruticultura, Jundiaí-SP, exercendo, inclusive, a função de diretor-técnico do Centro. Desde 2009, Edvan Chagas integra o quadro de pesquisadores da Embrapa, atuando na Embrapa Roraima na área de Fruticultura, Recursos Genéticos e Bioeconomia. Na Unidade atuou, entre outras áreas, na supervisão do Núcleo Temático de Floresta e exerceu a função de chefe de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) e chefe-geral substituto. Podemos destacar também sua atuação nas principais agências de fomento do país. Na Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior) atuou na condição de consultor Ad Hoc da Área de Ciências Agrárias I, no período de 2010 até 2017, onde participou ativamente em Brasília da avaliação dos programas de pós-graduação do país e em praticamente todas as demais da Área de Ciências Agrarias I. No CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico) é Bolsista Produtividade em Pesquisa, e entre 2015 a 2018 foi Membro Titular do Comitê de Assessoramento em Agronomia exercendo, inclusive, a função de coordenador do Comitê Assessor. O novo chefe-geral tem significativa contribuição na formação e qualificação do ensino superior da região Amazônica, podemos destacar sua atuação como professor permanente do curso de pós-graduação em Agronomia da Universidade Federal de Roraima (UFRR) e, também, do Programa em Biodiversidade e Biotecnologia da Amazônia Legal (PPG-Bionorte), onde também foi coordenador por 5 anos. Com relação à gestão de projetos de P&D, coordenou nos últimos 12 anos mais de 10 projetos de pesquisa, todos aprovados em editais competitivos e financiados com recursos externos na CAPES, CNPq, entre outros. Todos os projetos foram articulados de forma multi-institucional, tanto a nível nacional, a exemplo da UFRR, UFLA, UNESP, UFAM, INPA, IFRO, UFRA, IFT, quanto internacional, a exemplo do Instituto de Investigaciones de la Amazonia Peruana (IIAP) e University of Florida (UF). Desafios da Nova Gestão Quanto aos novos desafios, Edvan Chagas destaca que deve ser enfatizada a revitalização da capacidade de atendimento da Embrapa Roraima, sempre com maior alinhamento das ações da Unidade ao VII Plano Diretor da Embrapa (PDE) e às políticas de Cciência, tecnologia e inovação social do governo, como também, uma maior aproximação com o setor produtivo para o desenvolvimento da agricultura, pecuária e setor florestal do estado de Roraima. Atuando sempre em sinergia com todos os atores do setor produtivo, instituições de ensino, pesquisa e extensão e os diversos órgãos do governo, tanto na esfera municipal, estadual como federal.