Os resultados da primeira fase do projeto da Procanola, desenvolvido em parceria pela Embrapa Agroenergia e produtores rurais da Cooperativa Agrícola do Rio Preto (Coarp/DF), são tema do programa Dia de Campo da TV Sistema de Produção Sustentável para o Cultivo e Processamento do Óleo de Canola no Cerrado. O programa começou a ser gravado em março de 2021 e acompanhou todas as fases do plantio da canola na região de Planaltina, a 50km de Brasília. As filmagens foram realizadas nos plantios experimentais de cinco produtores da região do Rio Preto, associados à Cooperativa Agrícola do Rio Preto (Coarp). O primeiro plantio foi feito no dia 17/3/2021 e a primeira colheita no mês de julho. Os resultados apresentados em outubro mostram que o cultivo da canola é promissor para o Cerrado brasileiro. De acordo com Bruno Laviola, chefe de P&D da Embrapa Agroenergia e líder do projeto, a produtividade alcançada nos 106 hectares plantados foi de mais de 3 mil kg/ha, mas a média foi mais baixa em função de alguns plantios terem sido feitos em sequeiro e pela falta de chuva. “Mesmo com o baixo índice pluviométrico verificado do plantio à colheita, apenas 70 mm ao todo, verificou-se ótimos rendimentos da canola no Cerrado brasileiro e grande potencial de expansão, trazendo ganhos para o setor produtivo local, assim como já aconteceu com a soja e o trigo”, afirma Bruno Laviola, líder do projeto. O programa traz entrevistas com os produtores Gabriel Pandolfo, Eduardo Tiggeman e Ítalo Meotti, que toparam o desafio de fazer o plantio experimental da canola, com o presidente da Coarp, Valter Baron e também com o presidente da Abrascanola, Vantuir Scarantti, trazendo o panorama nacional e internacional para a cultura. “Toda hora recebemos demanda e por isso esperamos que, com a força das cooperativas, possamos ter até 2030 pelo menos 500 mil hectares de canola plantados no Brasil”, disse. Outro assunto abordado no programa é o apoio que a Embrapa irá fornecer no processamento da canola, para fechar o ciclo da cadeia produtiva não só na parte agrícola, mas também na industrial. A pesquisadora Simone Fávaro, da Embrapa Agroenergia, que será responsável por avaliar a qualidade e o teor do óleo produzido durante o projeto, é uma das entrevistadas do programa. Terceira oleaginosa mais cultivada no mundo, a cultura é uma excelente alternativa para uso em rotação de cultura e na entressafra da soja ou do milho, a chamada safrinha. Seu óleo é um dos mais saudáveis para a alimentação humana, rico em ômega 3, e o farelo tem entre 34% e 38% de proteína, o que o torna ideal para uso como ração animal. O próximo passo do projeto Procanola será disponibilizar, para a safra de 2022, o aplicativo Procanola, também mostrado no programa, que permitirá ao produtor fazer o acompanhamento virtual de todas as etapas do cultivo, do plantio à colheita. Também será feito o melhoramento genético para desenvolver cultivares específicas para o Cerrado. “O sistema de produção também será aperfeiçoado, especialmente o momento da colheita, para que haja a menor quantidade possível de perdas”, complementa o líder do projeto Bruno Laviola. Com isso, a Embrapa Agroenergia aposta na otimização da produção de canola no Cerrado, que poderá vir a ser um grande produtor de óleo e proteína vegetal no Brasil. As atividades de pesquisa do projeto Procanola contaram com o aporte financeiro de R$ 680 mil, da Secretaria de Inovação, Desenvolvimento e Irrigação do Ministério da Agricultura (SDI/Mapa), via Termo de Execução Descentralizada (TED). Confira abaixo a íntegra do programa (reportagem sobre a canola em 6:23). Saiba como sintonizar No site http://www.embrapa.br/diacampo você acessa a grade completa da programação, além de reportagens dos programas.
Os resultados da primeira fase do projeto da Procanola, desenvolvido em parceria pela Embrapa Agroenergia e produtores rurais da Cooperativa Agrícola do Rio Preto (Coarp/DF), são tema do programa Dia de Campo da TV Sistema de Produção Sustentável para o Cultivo e Processamento do Óleo de Canola no Cerrado. O programa começou a ser gravado em março de 2021 e acompanhou todas as fases do plantio da canola na região de Planaltina, a 50km de Brasília.
As filmagens foram realizadas nos plantios experimentais de cinco produtores da região do Rio Preto, associados à Cooperativa Agrícola do Rio Preto (Coarp). O primeiro plantio foi feito no dia 17/3/2021 e a primeira colheita no mês de julho. Os resultados apresentados em outubro mostram que o cultivo da canola é promissor para o Cerrado brasileiro.
De acordo com Bruno Laviola, chefe de P&D da Embrapa Agroenergia e líder do projeto, a produtividade alcançada nos 106 hectares plantados foi de mais de 3 mil kg/ha, mas a média foi mais baixa em função de alguns plantios terem sido feitos em sequeiro e pela falta de chuva.
“Mesmo com o baixo índice pluviométrico verificado do plantio à colheita, apenas 70 mm ao todo, verificou-se ótimos rendimentos da canola no Cerrado brasileiro e grande potencial de expansão, trazendo ganhos para o setor produtivo local, assim como já aconteceu com a soja e o trigo”, afirma Bruno Laviola, líder do projeto.
O programa traz entrevistas com os produtores Gabriel Pandolfo, Eduardo Tiggeman e Ítalo Meotti, que toparam o desafio de fazer o plantio experimental da canola, com o presidente da Coarp, Valter Baron e também com o presidente da Abrascanola, Vantuir Scarantti, trazendo o panorama nacional e internacional para a cultura. “Toda hora recebemos demanda e por isso esperamos que, com a força das cooperativas, possamos ter até 2030 pelo menos 500 mil hectares de canola plantados no Brasil”, disse.
Outro assunto abordado no programa é o apoio que a Embrapa irá fornecer no processamento da canola, para fechar o ciclo da cadeia produtiva não só na parte agrícola, mas também na industrial. A pesquisadora Simone Fávaro, da Embrapa Agroenergia, que será responsável por avaliar a qualidade e o teor do óleo produzido durante o projeto, é uma das entrevistadas do programa.
Terceira oleaginosa mais cultivada no mundo, a cultura é uma excelente alternativa para uso em rotação de cultura e na entressafra da soja ou do milho, a chamada safrinha. Seu óleo é um dos mais saudáveis para a alimentação humana, rico em ômega 3, e o farelo tem entre 34% e 38% de proteína, o que o torna ideal para uso como ração animal.
O próximo passo do projeto Procanola será disponibilizar, para a safra de 2022, o aplicativo Procanola, também mostrado no programa, que permitirá ao produtor fazer o acompanhamento virtual de todas as etapas do cultivo, do plantio à colheita. Também será feito o melhoramento genético para desenvolver cultivares específicas para o Cerrado. “O sistema de produção também será aperfeiçoado, especialmente o momento da colheita, para que haja a menor quantidade possível de perdas”, complementa o líder do projeto Bruno Laviola.
Com isso, a Embrapa Agroenergia aposta na otimização da produção de canola no Cerrado, que poderá vir a ser um grande produtor de óleo e proteína vegetal no Brasil. As atividades de pesquisa do projeto Procanola contaram com o aporte financeiro de R$ 680 mil, da Secretaria de Inovação, Desenvolvimento e Irrigação do Ministério da Agricultura (SDI/Mapa), via Termo de Execução Descentralizada (TED). Confira abaixo a íntegra do programa (reportagem sobre a canola em 6:23).
Saiba como sintonizar
No site http://www.embrapa.br/diacampo você acessa a grade completa da programação, além de reportagens dos programas.