Técnicos da Unipasto são capacitados em recuperação de pastagens com guandu
Técnicos da Unipasto são capacitados em recuperação de pastagens com guandu
Foto: Maria Cristina Britto
Técnicos conhecem integração de guandu BRS Mandarim com braquiária em área da Embrapa Pecuária Sudeste.
Com o objetivo de oferecer capacitação aos associados da Unipasto e técnicos, a Embrapa Pecuária Sudeste, de São Carlos (SP), realizou um curso em recuperação de pastagens degradas utilizando Guandu BRS Mandarim, na última sexta-feira (23).
Cerca de 20 participantes conheceram técnicas de recuperação, vantagens e desvantagens do uso do guandu e métodos de produção de sementes.
No período da tarde, os técnicos participaram de uma atividade de campo, coordenada pelo técnico Danilo Moreira, da Embrapa. Viram de perto como o guandu, associado às forrageiras do gênero Brachiaria, atua na recuperação de pastagens degradadas.
Os participantes também tiveram a oportunidade de acompanhar a semeadura do guandu em uma área dentro da Fazenda Canchim, sede da Embrapa Pecuária Sudeste.
Para o diretor da Unipasto, Marcos Roveri, o curso é importante para que os associados vejam o Guandu BRS Mandarim como um grande negócio. "Estamos mostrando as tecnologias para que eles consigam, de fato, transferir para o produtor a inserção dessa leguminosa no sistema forrageiro", completa.
Guandu BRS Mandarim
Um dos principais benefícios da forrageira Guandu BRS Mandarim, desenvolvida pela Embrapa Pecuária Sudeste, é seu potencial para recuperar pastagens degradadas em sistemas de integração com braquiária. A leguminosa fixa Nitrogênio nas raízes e, assim, o pecuarista recupera o pasto sem a necessidade de usar adubação nitrogenada.
A cultivar serve ainda de alimento para os animais, principalmente na estação seca, quando a braquiária está mais escassa e a qualidade é baixa. Segundo a pesquisadora Patrícia Anchão, o guandu BRS Mandarim é rico em proteína e tem garantido aumento de ganho de peso do gado. Além do melhor desempenho individual, a cultivar permite que o produtor aumente o número de animais por hectare.
A tecnologia é de baixo custo de implantação e fácil manejo. Pode ser plantada em qualquer tipo de solo, por ser resistente a baixa fertilidade. No entanto, não tolera solos encharcados.
As sementes são multiplicadas e vendidas pela UNIPASTO, parceira da Embrapa Pecuária Sudeste nesta pesquisa.
Colaboração: Anaterra Dantas
Embrapa Pecuária Sudeste
Contatos para a imprensa
anaterra.dantas@colaborador.embrapa.br
Telefone: (16) 3411 5625
Mais informações sobre o tema
Serviço de Atendimento ao Cidadão (SAC)
www.embrapa.br/fale-conosco/sac/