26/10/15 |   Produção animal

Técnicos da Unipasto são capacitados em recuperação de pastagens com guandu

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Foto: Maria Cristina Britto

Maria Cristina Britto - Técnicos conhecem integração de guandu BRS Mandarim com braquiária em área da Embrapa Pecuária Sudeste.

Técnicos conhecem integração de guandu BRS Mandarim com braquiária em área da Embrapa Pecuária Sudeste.

Com o objetivo de oferecer capacitação aos associados da Unipasto e técnicos, a Embrapa Pecuária Sudeste, de São Carlos (SP), realizou um curso em recuperação de pastagens degradas utilizando Guandu BRS Mandarim, na última sexta-feira (23).

Cerca de 20 participantes conheceram técnicas de recuperação, vantagens e desvantagens do uso do guandu e métodos de produção de sementes.

No período da tarde, os técnicos participaram de uma atividade de campo, coordenada pelo técnico Danilo Moreira, da Embrapa. Viram de perto como o guandu, associado às forrageiras do gênero Brachiaria, atua na recuperação de pastagens degradadas.

Os participantes também tiveram a oportunidade de acompanhar a semeadura do guandu em uma área dentro da Fazenda Canchim, sede da Embrapa Pecuária Sudeste.

Para o diretor da Unipasto, Marcos Roveri, o curso é importante para que os associados vejam o Guandu BRS Mandarim como um grande negócio. "Estamos mostrando as tecnologias para que eles consigam, de fato, transferir para o produtor a inserção dessa leguminosa no sistema forrageiro", completa.

Guandu BRS Mandarim

Um dos principais benefícios da forrageira Guandu BRS Mandarim, desenvolvida pela Embrapa Pecuária Sudeste, é seu potencial para recuperar pastagens degradadas em sistemas de integração com braquiária. A leguminosa fixa Nitrogênio nas raízes e, assim, o pecuarista recupera o pasto sem a necessidade de usar adubação nitrogenada.

A cultivar serve ainda de alimento para os animais, principalmente na estação seca, quando a braquiária está mais escassa e a qualidade é baixa. Segundo a pesquisadora Patrícia Anchão, o guandu BRS Mandarim é rico em proteína e tem garantido aumento de ganho de peso do gado. Além do melhor desempenho individual, a cultivar permite que o produtor aumente o número de animais por hectare.

A tecnologia é de baixo custo de implantação e fácil manejo. Pode ser plantada em qualquer tipo de solo, por ser resistente a baixa fertilidade. No entanto, não tolera solos encharcados.

As sementes são multiplicadas e vendidas pela UNIPASTO, parceira da Embrapa Pecuária Sudeste nesta pesquisa. 

Colaboração: Anaterra Dantas
Embrapa Pecuária Sudeste

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